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ELEIÇÕES 2018
"Globo apoiou a ditadura, Collor e agora Bolsonaro" lembra Marcello Pablito
Redação
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Em sua conta no Twitter, Marcello Pablito, dirigente nacional do MRT e candidato a deputado estadual em São Paulo, relembrou o histórico de manipulações da Rede Globo e da grande mídia nas eleições nacionais:

Nestas eleições manipuladas pelo judiciário golpista, a Globo repete sua história de imprensa vendida ao grande capital financeiro ao se aproximar e apoiar o reacionário Bolsonaro, manipulando números, manchetes, para mostrar o candidato na dianteira e preparando mais um golpe nestas eleições.

Foi desta mesma maneira que a Globo apoiou a ditadura militar de 64, dizendo abertamente em suas páginas que os militares golpistas estavam "atendendo os anseios nacionais de paz, tranquilidade e progresso" em seu editorial de 1 de Abril de 1964, e com isso a emissora anunciou sua colaboração por décadas com o regime autoritário responsável pela tortura, censura dos opositores e muita corrupção.

Leia Mais: 10 escândalos de corrupção da ditadura militar, abafados pelas Forças Armadas

Da mesma forma, a emissora voltou à mostra que nasceu para o golpe, quando manipulou o debate para Collor ganhar de Lula em 89. Até hoje a emissora nega a manipulação, mas em 2011, 22 anos depois, o ex chefão da Globo José Bonifácio (o "Boni") admitiu a manipulação em sua obra lançada "O Livro do Boni".

Não bastasse o apoio ao Golpe institucional contra Dilma, agora a Globo agente ativa das manobras para consolidar estas eleições manipuladas.

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Ao Esquerda Díario, Pablito declarou que: "É impossível combater tamanha manipulação da Rede Globo confiando que através do voto no mal menor será possível transformar esta realidade aonde poucas famílias privilegiadas como os Marinho detém o poder político no país, e o poder de controlar as eleições. Tanto Haddad quanto Ciro, hoje representam uma alternativa de se restaurar um pacto com estes mesmos grupos que mandam no país, a burguesia escravista cheia de privilégios que roubam o direito do povo de decidir o futuro da nação utilizando para isso um judiciário golpista e uma mídia totalmente controlada que manipula os resultados eleitoras."

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E completou: "Por isso, nós do Movimento Revolucionário de Trabalhadores defendemos que a luta contra a extrema-direita e o golpe tem que assumir a defesa de uma saída anticapitalista, independente do PT e sua conciliação com os golpistas e os patrões. Chamamos os trabalhadores, os negros, as mulheres e os LGBTs que querem seguir a batalha contra este golpe institucional a exigir dos sindicatos a luta por uma proposta de emergência: uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana que comece debatendo o não pagamento da dívida pública; a igualdade salarial entre homens e mulheres, negros e brancos e a efetivação de todos os terceirizados sem concurso público; a revogação de todas as reformas do governo golpista de Temer e dos governos anteriores; o direito ao aborto legal, seguro e gratuito, e todas as nossas demandas. Para impor a vontade da maioria explorada e oprimida do país contra a minoria de parasitas que usa as instituições existentes para pactuar contra os nossos interesses. No capitalismo não existe mal menor para as mulheres, por isso batalhamos por essas ideias na perspectiva de um governo de trabalhadores que exproprie os grandes capitalistas e socialize os meios de produção a serviço das grandes maiorias."

Leia mais: Batalhemos por uma Assembleia Constituinte para enfrentar o golpe institucional

 
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