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ESCÂNDALO
Filho de Bolsonaro defende os destruidores de placa em homenagem à Marielle Franco
Guilherme de Almeida Soares
São Paulo

O deputado estadual, candidato ao Senado e filho do reacionário Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, defendeu a atitude criminosa de seus apoiadores que destruíram placa que homenageava a vereadora do PSOL, Marielle Franco, executada a tiros há pouco mais de seis meses.

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De acordo com ele, a atitude de Daniel Silveira (candidato a deputado federal pelo PSL) e Rodrigo Amorim (a deputado estadual, também pelo PSL) foi ’’nada mais do que restaurar a ordem’’.

O assassinato da ex-vereadora que denunciava a serviço de quem está a Intervenção Federal do Rio de Janeiro e as mortes contra a população negra e pobre desmascarando o racismo da polícia e mostrou uma ferida aberta do golpe institucional, que fez com que a própria mídia tivesse que reconhecer a gravidade do problema, mas que segue até hoje com as investigações inconclusivas e sem encontrar culpados e consequentemente sem nenhuma punição.

Os dois seguidores de Jair Bolsonaro fizeram em pedaços a homenagem à vereadora. De acordo com Flávio Bolsonaro, os candidatos do PSL ’’restauraram a ordem na placa que era de homenagem ao Marechal Floriano. O PSOL acha que está acima da lei e pode mudar o nome de rua na marra. Eles só tiraram a placa que estava lá, ilegalmente. Se o PSOL quer homenagear a Marielle, apresente projeto de lei, proposta na prefeitura, para botar a placa, mas não pode cometer um ato ilegal como esse’’.

Isso mesmo, para o filho do Bolsonaro, homenagear uma vereadora que foi assassinada é um ’’ato ilegal’’. E ele vai além e diz que a homenagem foi um "desrespeito" com a Praça Floriano (!).

Não podemos nos intimidar diante do avanço desta extrema-direita saudosa da ditadura e defensora da violência generalizada contra trabalhadores e setores oprimidos: é preciso se organizar e lutar, para combater o golpismo, o judiciário e os reacionários nas ruas, de maneira independente do PT. O Esquerda Diário repudia veementemente os ataques contra a morte de Marielle Franco e Anderson, vítimas de um Estado repressor e racista.

 
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