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ELEIÇÕES 2018
Em debate, candidato do Novo em Minas entrega apoio a Bolsonaro
Redação
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Em uma possível sinalização do posicionamento do partido para o segundo turno das eleições presidenciais, o candidato a governador de Minas Gerais pelo partido Novo, Romeu Zema, encerrou sua participação declarando que quem quer renovação deve votar ou em João Amoêdo ou em Jair Bolsonaro (PSL).

Diante da enorme polarização dos dois candidatos a frente da disputa, Bolsonaro e Fernando Haddad (PT), vivemos uma antecipação do segundo turno em que já começa a se esboçar os movimentos das demais forças políticas. O sinal que veio em primeira mão na declaração do candidato mineiro, não causa o menor espanto, nada mais natural do que o partido ultra-neoliberal (Novo) manifestar apoio na candidatura que tem como guru econômico Paulo Guedes e que promete massacrar os trabalhadores retirando os direitos trabalhistas,como 13º tido como uma "jabuticaba", e implementar a reforma da previdência.

Além disso a declaração do empresário mineiro se soma as chantagens de diversos empresários pelo país, como Luciano Hung da Havan e Pedro Joanir Zonta da rede de supermercados Condor, que chegam ao ponto de pressionar seus funcionários para que votem em Bolsonaro, usando uma retórica antipetista e anti-esquerdista. Esse movimento é apenas uma expressão das diferentes manifestações do giro que a burguesia tem dado nos últimos dias para a campanha do reacionário candidato, como o apoio da Frente Parlamentar de Agricultura e a alta da bolsa de valores no dia de hoje após a divulgação do crescimento de Bolsonaro na última pesquisa Datafolha.

Nesse sentido, outro movimento na mesma direção é da mídia golpista que no dia de hoje estampava em sua capa diversas notícias em tom positivo a Bolsonaro, como a Folha, que trazia a notícia da euforia da Bolsa, um artigo de opinião de um artigo de opinião de Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, enaltecendo a visão dos mercados sobre o capitão reformado como "mito dos mercado", e mais um elogiando o trânsito do candidato junto a Alta Cúlpula do Exército.

Todas essas sinalizações por parte da burguesia parecem apontar uma recusa ao chamado de pacto de conciliação petista. Ou um apelo por sinais ainda mais firmes por parte de Haddad de que será um governo "responsável" comprometido com os ajustes e as reformas.

 
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