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EMPRESÁRIOS PELA EXTREMA DIREITA
Empresário da Condor é mais um a coagir trabalhadores a votarem em Bolsonaro
Tatiane Malacarne
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Uma carta do presidente do Condor, Pedro Joanir Zonta, tem circulado nas redes sociais em apoio ao presidenciável. Na carta, o presidente da maior rede de supermercados do Paraná elenca motivos pelos quais vota em Bolsonaro e motivos pelos quais não vota “na esquerda”, como ele definiu, e ainda sugere aos funcionários que votem em seu candidato.

A escolha por Bolsonaro, se deu segundo o presidente por “ele não ter medo de dizer o que pensa, proteger os princípios da família, da moral e dos bons costumes”. O presidente do Condor diz também que Bolsonaro “luta contra o aborto e contra a sexualização infantil, é a favor da redução da maioridade penal e segue os valores cristãos” e, por isso, o escolheu como seu candidato.

O empresário faz uma lista bem esteriotipada do que ele entende como esquerda os mesmos argumentos rasos da extrema direita de que se a esquerda for eleita "será o fim da família", que" transformaram o Brasil em uma Venezuela", que "em nenhum país o socialismo deu certo".

O posicionamento do presidente do Condor começou a circular logo após um vídeo polêmico envolvendo outro empresário ser divulgado nas redes sociais. No vídeo, Luciano Hang, dono das lojas Havan, aparece ameaçando sair do país e, consequentemente, demitir 15 mil funcionários caso seu candidato, Jair Bolsonaro, não vença as eleições.

Luciano, em tom de intimidação, disse ter feito uma pesquisa de intenção de voto com os funcionários da Havan e descobriu que 30% dos colaboradores pretendem votar branco ou nulo. Nesse momento, o empresário faz um alerta sobre o que “os votos dos funcionários” poderiam acarretar. “Você está preparado para ganhar a conta da Havan? Você que sonha em ser líder, gerente, crescer com a Logo depois da repercussão", em entrevista à Folha de São Paulo, Luciano Hang negou que intimidou os funcionários.

A atitude desses empresários, nada mais é do que a extrema direita mostrando suas garras, com os métodos mais atrasados, intimidando trabalhadores para fazer com que um candidato que destila preconceito contra a classe trabalhadora seja eleito. Isso é só mais uma demostração de que não será nas urnas que a classe trabalhadora vai vencer os ataques será nas ruas, assim como os atos que ocorreram no país neste último dia 29/09.As mulheres se uniram para demostrar o repúdio que sentem pelo candidato machista, homofobico e racista.

Jair Bolsonaro é face mais nojenta dessa direita que intimida, coage e assedia trabalhadores que além explorar também tira o direito do povo decidir em quem votar.

 
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