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Pão e Rosas faz atividade na Casa Marx Rio por uma saída anticapitalista e independente do PT
Redação
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No domingo, 30/9, um dia após os atos contra a extrema-direita que ocorreu em várias capitais do país aconteceu a atividade do Pão e Rosas para debater uma saída anticapitalista para a crise, e independente do PT e sua conciliação com os golpistas no Rio de Janeiro. Estudantes de universidades, professores, trabalhadores e militantes dos movimentos de mulheres participaram de uma discussão muito rica, em que se abordou o balanço dos atos do dia 29, de modo a remarcar que a energia e a disposição de luta das mulheres e de todos que se manifestaram contra a ultradireita não pode servir para interesses eleitorais de fortalecimento do “mal menor” petista, alheios às reais necessidades dos trabalhadores e das mulheres.

Dessa maneira, as intervenções, como a de Carolina Cacau estudante da UERJ e do MRT, apontaram que é preciso ligar a luta contra a ultradireita de Bolsonaro com um combate para superar o PT pela esquerda, pois aquele vem tentando canalizar a mobilização para seu projeto de conciliação de classes, que agora envolve não apenas capitalistas como também os golpistas, como Marina Silva. Assim, debateu-se que a participação das vices presidenciáveis no ato em São Paulo, como Marina Silva, que foi abertamente golpista, ou de Kátia Abreu que defende os latifundiários, ou mesmo de Manuela D´Avila que está a serviço de uma política de conciliação com setores que apoiaram o golpe de 2016 seguindo os passos de Haddad, não podem representar a luta das mulheres. Se problematizou como a hashtag #Elenão terminava abrindo espaço para que se disseminasse ilusões de que votando no “mal menor” se poderia combater a ultradireita, algo que o PSOL tampouco colocou claramente.

Assim, a partir da fala de Diana Assunção fundadora do Pão e Rosas no Brasil e militante do MRT na mesa debateu a saída proposta pelo grupo de mulheres Pão e Rosas e Esquerda Diário à essa situação, que apontou que frente à importância dos atos do dia 29 mais ainda se coloca a necessidade de definir qual a estratégia e o programa para que essa energia não seja desperdiçada. As falas da atividade apontaram que isso passa por combater as ilusões de que a crise se encerra nas eleições, caso Bolsonaro seja derrotado eleitoralmente, mas que esse objetivo será alcançado pela luta de classes com a mobilização independente dos trabalhadores, mulheres, negros e LGBTs. E que é preciso que esse combate assuma um programa político de saída para a crise, com a reversão da entrega da Petrobras e do pré-sal fazendo com que sejam estatizados sob gestão dos petroleiros e com controle popular, pelo fim dos privilégios dos juízes e políticos, fazendo com que sejam não apenas eleitos como também revogáveis, e para que não se pague mais a dívida pública. Como apontaram as falas da mesa, para isso se efetivar será necessária a convocatória de uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana, na qual todo o povo trabalhador poderá decidir os rumos do país de acordo com os seus interesses.

Além disso, também houveram convidadas internacionais como Myriam Bregman, deputada da cidade de Buenos Aires pelo PTS na Frente de Esquerda e dos Trabalhadores - FIT (FIT), militante do Pan y Rosas Argentina, Nathalia G Seligra deputada federal da Argentina pelo PTS na Frente de Esquerda e dos Trabalhadores - FIT (FIT) e militante do Pan y Rosas Argentina e Bárbara Belén Brito Carrasco, dirigente do Partido Revolucionário dos Trabalhadores e militante do Pan y Rosas Chile, que puderam compartilhar experiências internacionais. Veja aqui a íntegra das intervenções.

CACAU:

1ªDIANA:

2ª DIANA:

BÁRBARA BRITO:

NATHALIA SELIGRA:

MYRIAM BREGMAN:

 
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