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29 DE SETEMBRO
As presidenciáveis que tentam transformar nossa luta em um palanque eleitoral
Redação

Marina Silva, Kátia Abreu e Manuela D’Ávila estiveram presentes no ato contra a extrema direita em São Paulo neste sábado, fazendo demagogia com a luta das mulheres.

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A direita golpista de Marina Silva, financiada pelo Itaú e favorável às reformas de Temer, que querem atacar ainda mais as mulheres trabalhadoras, negras e pobres, fez-se presente no ato em São Paulo neste sábado, com bloco com a presidenciável da Rede.

Também a rainha do agronegócio e “motosserra de ouro”, vice de Ciro Gomes (PDT), Kátia Abreu, esteve no ato, representando a direita escravista e latifundiária do Brasil, que se sustenta explorando e oprimindo a maioria das mulheres.

Manuela D’Ávila, da chapa presidencial do PT, marchou junto a essas inimigas da classe trabalhadora e das mulheres, enquanto pretende entregar nossa luta aos golpistas e capitalistas, pactuando em defesa dos lucros deles.

A força que se expressou, com milhares de mulheres jovens, trabalhadoras, e também de homens tomando as ruas das principais cidades do país e remarcando seu rechaço a Bolsonaro e a tudo o que essa extrema direita significa não pode servir para fortalecer essas figuras reacionárias e sua política ou a conciliação que o PT busca com essa direita que ataca as mulheres, capitalizando para o voto essa luta.

Aqui a latifundiária Kátia Abreu entoa a palavra de ordem que ficou famosa pelos atos do movimento sem terra no Brasil, os quais ela combate todos os dias, mostrando toda demagogia que faz com a luta das mulheres.

Sobre a presença dessas presidenciáveis no ato, a professora Maíra Machado, candidata a deputada estadual do MRT e militante do Pão e Rosas, declarou: “Para combatermos a extrema direita de Bolsonaro e o golpismo, não podemos marchar ao lado dessas representantes políticas da burguesia machista e racista, herdeira da escravidão, que quer cada vez mais explorar as mulheres, trabalhadoras, pobres e negras, e fazer com que paguemos duplamente pela crise. O ódio que se expressou nas ruas ontem em dezenas de cidades do país não pode estar a serviço da impotente estratégia eleitoral, que quer combater uma figura tão reacionária quanto Bolsonaro, que odeia as mulheres e defende a ditadura militar, no voto em saídas golpistas ou conciliadoras. Justamente por isso, não será alimentando qualquer ilusão em um “mal menor”, que significa “todos menos Bolsonaro” e cada vez mais expressa “Haddad sim”, que combateremos todos aqueles que querem atacar as mulheres. Por isso, também rechaçamos a conciliação do PT e de Manuela D’Ávila, que quer rifar com os golpistas e capitalistas a vida dos trabalhadores e das mulheres, para governar. Nós do Pão e Rosas debatemos isso com muitas mulheres no ato, com nosso bloco independente, e não marchamos ao lado de Marina Silva, Kátia Abreu e Manuela D’Ávila. Sabemos que esse ódio dá para muito mais, podendo de fato combater a extrema direita se nos organizarmos em cada local onde estudamos e trabalhamos, com independência de classe contra essas figuras da burguesia e independência política da conciliação petista”.

 
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