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29 DE SETEMBRO
Ato de mulheres contra Bolsonaro em São José dos Campos reuniu centenas de pessoas
Guilherme de Almeida Soares
São Paulo

O ato de mulheres contra Jair Bolsonaro que ocorreu neste sábado em São José dos Campos juntou cerca de mil pessoas, e foi composto por mulheres, juventude, trabalhadoras e trabalhadores. O ato que começou na Praça Afonso Penna marchou por algumas avenidas mais importantes da cidade como Avenida São José, Avenida São João e terminou na Avenida Ademar de Barros, em frente ao Sesc da cidade.

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O ato de mulheres contra Jair Bolsonaro que ocorreu neste sábado em São José dos Campos juntou cerca de mil pessoas, e foi composto por mulheres, juventude, trabalhadoras e trabalhadores. O ato foi chamado por grupos do PSOL (MES e Resistência), PSTU e setores do PT. O ato que começou na Praça Afonso Penna marchou por algumas avenidas mais importantes da cidade como Avenida São José, Avenida São João e terminou na Avenida Ademar de Barros, em frente ao Sesc da cidade.

Por mais que na manifestação desse pra perceber que não faltou disposição para lutar contra a extrema direita, os grupos que estavam dirigindo a manifestação não deram uma linha política independente para o ato que aconteceu na cidade. Por mais que o ato de São José dos Campos não tiveram composição de partido burgueses, ele expressa os atos centrais das grandes cidade, como São Paulo, onde o movimento do “Ele não”, está sendo usado pelo PT para canalizar o ódio das mulheres a Bolsonaro e o golpe em apoio a um pacto com os golpistas que Haddad está propondo. Com isso o movimento do “Ele não”, abre espaço para que figuras reacionárias como Ana Amélia e a rainha da motosserra Kátia Abreu que se posiciona como suposta alternativa ao Bolsonaro. Neste sentido, o ato de São José dos Campos não conseguiu dar uma politica de milhares de pessoas em São José dos Campos que querem lutar contra a extrema direita.

O ato de São José dos Campos serviu como base de sustentação para que os partidos da ordem usassem de forma oportunista no ódio legítimo que milhares de mulhares tem contra Jair Bolsonaro. É preciso minimamente questionar desde São José dos Campos, a participação de partidos burgueses nas manifestações em outras cidades do Brasil.

Conforme já estivemos falando aqui no Esquerda Diário, ’’o Ele não’’ fortalece candidatos como Haddad do PT, partido este que quando foi governo esteve aliado com a direita, e abriu espaço para golpe institucional ser implementado, onde fortaleceu a extrema direita representada por Jair Bolsonaro. Hoje Fernando Haddad está na linha de frente na pactuação com setores golpistas para poder atacar os nossos direitos. Além disso, ’’o ele não’’ abre espaço para que setores como Geraldo Alckmin/Ana Amélia e Ciro Gomes/Katia Abreu se fortaleçam. Estes de longe não são alguma alternativa para a extrema direita.

Mais do que nunca é preciso uma política de independência de classes e que as mulheres sejam linha de frente nessa luta contra a extrema direita de Bolsonaro, e também contra a política de pacto nacional que o PT está encabeçando. Mas também que se enfrente os golpistas e os ataques contra a classe trabalhadora e demais setores populares que estão sendo implementados. Somente questionando este regime podre de conjunto, que vamos entender o porquê da existência de Jair Bolsonaro e qual a melhor política para combater ele.

 
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