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Em meio a massivas paralisações na Argentina, presidente do Banco Central renuncia ao cargo
Redação

Nesta terça-feira (25), em meio à paralisação nacional dos trabalhadores argentinos contra o governo de Macri e o ajuste acordado com o FMI, o presidente do Banco Central da Argentina, Luis Caputo, renunciou ao cargo citando "motivos pessoais".

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Nesta terça-feira (25), mesmo dia em que os trabalhadores estão paralisando o país na quarta paralisação geral contra o governo de Macri e o ajuste acordado com o FMI, o presidente do Banco Central da Argentina, Luis Caputo, renunciou ao cargo citando motivos pessoais. Guido Sandleris, o número 2 do Ministério da Fazenda, assumirá o cargo.

A renúncia de Caputo é a segunda em quatro meses e surpreendeu o mercado financeiro, que tenta conter a desvalorização acentuada do peso argentino descarregando a crise nas costas dos trabalhadores. Durante a passagem de Caputo no comando do Banco Central, a taxa de juros básicos do país foi elevada de 40% a 60% ao ano.

O porta-voz do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gerry Rice, afirmou que espera continuar sua “estreita e construtiva relação” com o BC da Argentina sob a liderança do novo presidente, que vai continuar submetendo o país ao imperialismo e aplicando juros altos para a população.

Periódicos indicam que uma das tensões no interior do governo estava relacionada com a quantidade adicional que implicaria um novo acordo com o FMI.

Essas versões indicam que Caputo estava em desacordo com a quantidade que se discutiu neste momento, que era ao redor de U$S 3.000 a U$S 5.000 milhões.

Leia também: Trabalhadores realizam paralisação nacional contra os ataques de Macri e o FMI

Apesar da completa indisposição das centrais sindicais, os trabalhadores estão dando um grande exemplo, fechando ruas, demonstrando toda sua força e exigindo um Plano de Luta para enfrentar os ajustes.

 
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