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ELEIÇÕES 2018
De "queridinho da Lava Jato" à falência da campanha: Alckmin perde apoio de aliados
Cássia Silva

De aposta perfeita da Lava Jato e do regime, plano de eleger Alckmin (PSDB) se mostra falido na disputa que se centra Haddad (PT) e Bolsonaro (PSL), o "filho indesejado". A depender dos resultados do Ibope, que saiu ontem, campanha de Alckmin (PSDB) pode declarar falência definitiva ao perder aliados, com destaque ao "centrão".

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O candidato tucano Geraldo Alckmin está levando uma campanha a passos de tartaruga. Ele deu uma pequena crescida desde a pesquisa do dia 18 deste mês (de 7% para 8%), mas o que o espera essa semana é se, de fato, os partidos do chamado "centrão" vão se manter aliados à sua campanha. Isso só vai acontecer se o picolé de chuchu subir, no mínimo, 4 pontos nas pesquisas. Se não acontecer, ele será abandonado uma semana antes do primeiro turno.

A equipe mais próxima de Alckmin baseia-se, apreensivamente, na campanha de Aécio Neves em 2014. Na época, Aécio se encontrava em terceiro lugar nas pesquisas e passou Marina Silva (Rede) nos dias da última semana antes do primeiro turno. Só que Alckmin está em quarto lugar. O desespero é tão grande que FHC chegou a soltar uma comparação com sua campanha de 1994 em entrevista ao Estadão em que dizia: “Em abril de 94 eu tinha apenas 11%, o Lula tinha 40%. Em outubro, ganhei no primeiro turno. O Geraldo é um corredor de maratona, não de 100 metros rasos. Às vezes você sai com velocidade de 100 metros e queima a largada.”. Nitidamente uma tentativa desesperada de levantar o moral do candidato de seu partido, que se encontra abalada.

E essa apreensão não é à toa, porque foram esses aliados, dos quais DEM, PP, PR, PRB e SD fazem parte, que garantiram ao tucano paulista mais tempo de TV com direito a pausa dramática entre os candidatos à presidência nessas eleições que não estão normais. Antes dessa saída que pretende ser discreta, os tucanos pensam em se apoiar num possível avanço de Haddad (PT) sobre o Bolsonaro, para alçarem uma campanha antipetista mais forte.

Figuras golpistas como Paulinho da Força, da central sindical que abre acordos com a FIESP, já tentam articular reuniões para fechar posições para o segundo turno. De qualquer forma, num cenário de altas manipulações do Judiciário, que se escancarou desde o início com a prisão do candidato com maior intenção de votos, com a proposta feita por Haddad de pacto com os golpistas, Alckmin está tentando se segurar na porta do navio que pode ser um Titanic.

Veja também: O PT quer transformar nosso ódio a Bolsonaro em pacto com os golpistas

 
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