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AEROPORTOS
Paralisação Nacional na Argentina impacta no Brasil: LATAM cancela voos
Gi Maria

LATAM e Aerolineas cancelaram ontem vôos do Brasil à Argentina por conta da paralisação nacional de trabalhadores que acontece hoje contra os ataques do governo de Macri no país vizinho.

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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A mobilização na Argentina acontece no marco de uma profunda crise econômica, na qual para manter seus privilégios e lucros dos capitalistas empresários e banqueiros, o governo Macri ataca os trabalhadores, reajustando salários muito abaixo da inflação e implementando os “tarifazos”, medidas que aumentam brutalmente as contas de água e luz.

Agora a população da Argentina sai às ruas após a CGT - maior central sindical do país - finalmente ceder às reivindicações de Paralisação Nacional e ela já mostra sua força impactando inclusive em âmbito internacional.

Veja mais: Trabalhadores realizam paralisação nacional contra os ataques de Macri e o FMI

Frente à mobilização aderida também por trabalhadores aeroviários, as empresas LATAM e Aerolineas tiveram de cancelar todos os voos para a Argentina, oferecendo como alternativa a mudança de data para os vôos de hoje ou reembolso, mostrando como a força dos trabalhadores afeta diretamente as empresas e a economia no país e também em outros locais do mundo.

Somente da Aerelineas foram oito vôos entre Brasil e Argentina cancelados, fazendo com que os brasileiros também pudessem sentir o impacto da luta de setores estratégicos como aeroviários do país vizinho, podendo impor uma correlação de forças diferente para o governo Macri.

A mobilização dos argentinos pode ser elemento de barrar os ajustes do FMI e fazer com que os trabalhadores parem de pagar o preço de uma crise criada pelos empresários imperialistas.

Os trabalhadores brasileiros passam por uma crise muito parecida e também sofrem com ajustes e reformas com o governo golpista de Temer. A luta de nossos irmãos argentinos deve ser exemplo do caminho a seguir também em nosso país, de como os trabalhadores conseguem com sua própria força pressionar uma central sindical burocratizada como a CGT argentina e a CUT brasileira, e construir por seus próprios métodos uma luta contra os ataques dos governos de Macri e Temer que atuam a serviço dos empresários imperialistas.

 
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