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ARGENTINA
Trabalhadores realizam paralisação nacional contra os ataques de Macri e o FMI
Redação

Após quase mais de três meses de luta dos trabalhadores argentinos, onde os professores universitários foram linha de frente, junto a operários de diversas categorias, a CGT, maior Central Sindical, finalmente convocou uma Paralisação Nacional.

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A classe trabalhadora paralisa o país nos marcos da quarta paralisação geral contra o Governo de Macri e o ajuste acordado com o FMI. Os setores combativos participam de fechamentos de rua em acessos e ruas em todo o país.

Nesses três meses, foram ocupadas mais de 25 universidades em repúdio ao novo orçamento nacional para 2019 e em defesa dos salários dos professores, cuja direção sindical acordou um reajuste de 17%, com uma inflação que já chega a 41%.

Ao mesmo tempo, toda a população sofre com os "tarifazos", medidas que aumentam absurdamente os preços das contas de luz e água e a própria inflação.

Greves e lutas operárias acontecem no Estaleiro Rio Santiago, ameaçado de ser dinamitado por Macri para colocar 3000 operários nas ruas. Estes estão sendo um enorme exemplo para os trabalhadores. Resistiram a Menem e agora resistem a Macri.

O PTS, organização do MRT na Argentina, travou uma dura batalha para que a Paralisação Nacional de hoje não fosse uma paralisação "domingueira", mas sim um momento no qual a classe trabalhadora, apoiada pela juventude e o movimento de mulheres, pudessem demonstrar toda sua força. Também exigem a construção de Plano de Luta para enfrentar os ajustes.

A paralisação é contundente em todo o país, com fechamentos de rua impulsionados pela esquerda combativa, apesar da completa indisposição da burocracia sindical da CGT.

No dia de ontem, Nicolas del Cano, deputado federal da Frente de Esquerda pelo PTS, foi ameaçado de morte por WhatsApp com centenas mensagens, para amedontra-lo. Este também está na linha de frente do fechamento de ponte na Ponte Puerredon.

Agora pela manhã, o sindicalismo combativo e a esquerda fecham a Ponte Puerreydon, que liga a capital Buenos Aires às províncias, está fechada nos dois sentidos.

Do Brasil, enviamos todo nosso apoio aos trabalhadores argentinos contra Macri e o FMI.

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