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ELEIÇÕES 2018
Bolsonaro reafirma que encarará como fraude sua possível derrota nas urnas
Redação
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Após o pedido feito pelo PT para retirar do ar o vídeo que Bolsonaro gravou no hospital, o candidato reacionário à presidência Jair Bolsonaro (PSL), em sua defesa, reiterou que haverá fraude à urna eletrônica se perder. Segundo ele, existem “diversos motivos” para acreditar na disposição do PT para alterar o processo eleitoral.

O ministro Carlos Horbach negou a liminar para retirar o vídeo das redes, mas o mérito ainda será analisado pelo TSE. No vídeo, o candidato diz que o voto impresso é a única garantia em 2018 que “quem votou no João vai votar para o João”.

Diante do caráter antidemocrático dessas eleições manipuladas, no entanto, fruto do golpismo do judiciário com a tutela das forças armadas, que já retirou o direito do povo votar em quem quiser ao impedir a candidatura de Lula, o ridículo discurso de “fraude” tem respaldo em seus seguidores, educados pelo golpismo da Lava-Jato.

Medidas coercitivas usadas pelo STF, TSE, PF, Lava-jato para decidir a dedo quem pode se candidatar ou não, negar que Lula aparecesse nas pesquisas, impedir qualquer referência ao ex-presidente no horário eleitoral, proibir a veiculação da carta em apoio a Haddad são a prova de que o regime com a tutela das Forças Armadas está violando todo tipo de direitos democráticos para decidir sobre o resultado dessas eleições, favorável à continuidade dos ajustes do Golpe.

Não podemos ter a ilusão, no entanto, que iremos combater o avanço de Bolsonaro, do autoritarismo do judiciário e da politização das Forças Armadas através das urnas, como o PT tenta nos fazer crer. Esse tipo de declaração de Bolsonaro mostra que a extrema-direita terá sua força em movimento independente do resultado das eleições. Pressionará um eventual governo petista a ajustar duramente contra os trabalhadores, ainda mais com golpistas compondo esse governo fruto de um pacto reacionário.

O mesmo partido que se aliou aos burgueses nos seus governos, fortaleceu as Forças Armadas enviando tropas para a repressão dos negros no Haiti, assimilou métodos de corrupção dos próprios capitalistas, hoje quer transformar o ódio contra Bolsonaro e o autoritarismo do judiciário em um pacto com os golpistas, acenando para o mercado e visando atacar os trabalhadores para constituir o mínimo de governabilidade. O combate ao caráter antidemocrático das eleições e à continuidade do golpe se dá nas ruas, sem conciliar com os golpistas, como o PT propõe.

 
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