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Nas eleições manipuladas pelo judiciário, o índice de votos é baixissimo
Guilherme de Almeida Soares
São Paulo
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Faltam 19 dias para o primeiro turno das eleições e os traços da crise política no país estão bastante expressos nas pesquisas eleitorais. De acordo com o levantamento do UOL, através dos dados levantados pelo Datafolha, pela primeira vez desde as eleições de 1989 que o líder das pesquisas tem menos de 30% das intenções de votos. Na última pesquisa mostrou que Jair Bolsonaro lidera com apenas 26%.

Em 1989, Fernando Collor de Mello liderou as pesquisas com 26%. Naquele ano, as eleições foram realizada em novembro e, portanto, a pesquisa considerada para a comparação foi a do mês de outubro.

Estes dados do Datafolha mostram a imensa crise política que assola o país. Muitos setores de trabalhadores e populares não sabem ou não querem votar nestas eleições porque sabem que quem estiver lá, vai aprofundar a retirada direitos e cortes que já estão em curso e que os acordos espúrios vão prevalecer. Este sentimento de não querer mais os atuais políticos da ordem está colocado para todos os candidatos que hoje concorrem as eleições, inclusive para aqueles que demagogicamente se colocam como ’’outsider’’ como o Jair Bolsonaro do PSL.

Os ataques contra a classe trabalhadora que se iniciaram com o PT e foram aprofundados com o governo golpista de Michel Temer, mas também os acordos espúrios e os escândalos que ocorreram colaboram para que esta crise política se aprofundasse e chegasse a este ponto que chegou. O exemplo de como esta crise política está evidente é de que Michel Temer é extremamente impopular.

Outro elemento que justificam índices de votos tão baixos assim é o fato de que estas são eleições manipuladas pelo judiciário golpista. Apesar de não apoiarmos e chamarmos votos pro PT, por não concordar com a sua política de conciliação de classe que na prática significou em ataques e a militarização do Haiti por parte do exercito brasileiro, o Judiciário impediu que milhares de pessoas pudessem votar no Lula que até ser trocado pelo Haddad, estava liderando as pesquisas de intenção de voto.

Os números apontam que o próximo presidente terá uma popularidade baixíssima, o que mostra que a crise política tende a continuar nos próximos anos. Este mesmo governo que mal nasce e já demonstra ser impopular, vai ter o papel de continuar os ataques e o corte que o golpista Michel Temer iniciou. Mais do que nunca é preciso nos preparar para os ataques que virão.

 
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