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1 milhão de acessos em 30 dias: um diário para enfrentar a extrema direita, independente do PT
André Barbieri
São Paulo | @AcierAndy

Impulsionado pelo MRT, o principal diário à esquerda do PT no país registrou, no período de 30 dias entre agosto e setembro, mais de 1 milhão de acessos, o que o coloca como força material para encarar a batalha contra a extrema direita e o golpismo, de maneira independente da estratégia de conciliação de classes do PT.

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O Esquerda Diário – vinculado à rede internacional de diários digitais da esquerda, La Izquierda Diario – busca ser o portavoz do combate anticapitalista e revolucionário ao judiciário autoritário e ao regime golpista, apoiados pelas Forças Armadas, que manipulam este processo eleitoral e já impediram a população de votar em quem quisesse.

Impulsionado pelo MRT, o principal diário à esquerda do PT no país registrou, no período de 30 dias entre agosto e setembro, mais de 1 milhão de acessos, o que o coloca como força material para encarar a batalha contra a extrema direita e o golpismo, de maneira independente da estratégia de conciliação de classes do PT.

Dados do Google Analyctics

O Esquerda Diário é um diário militante, que coloca suas forças para o surgimento de uma alternativa política independente, construída pelos trabalhadores, os negros, as mulheres e os LGBTs, na perspectiva de um governo dos trabalhadores de ruptura com o capitalismo e uma sociedade sem exploradores nem explorados. Convidamos todos a participar conosco desse projeto.

Nestas eleições manipuladas, contamos em detalhe cada acontecimento do panorama político, com análises nacionais e sobre as pesquisas de intenção de voto, além de expressar por dentro cada um dos principais conflitos da classe trabalhadora, das mulheres que lutam contra Bolsonaro e a extrema direita, dos negros e da juventude contra os ataques golpistas. Com o lançamento do Suplemento Ideias de Esquerda, já em seu terceiro número, buscamos debater com os principais pensadores da atualidade, a partir da teoria marxista, os grandes problemas nacionais e internacionais.

Mostramos por que, ao combater a extrema direita, o autoritarismo judiciário e a tutela das Forças Armadas, não podemos cair no canto de sereia do "mal menor", especialmente ligado à candidatura de Fernando Haddad do PT, mas também com Ciro Gomes.

Fortalecendo uma política de independência de classes, à esquerda do PT, para que os capitalistas paguem pela crise, lançamos as candidaturas anticapitalistas do MRT, cujos spots de campanha e panfletagens nos locais de trabalho e estudos de distintos estados difundimos através do Esquerda Diário.

Te convidamos para ser parte de nossa rede de correspondentes e analistas, que todos os dias põem em público através do Esquerda Diário tudo aquilo que a mídia oficial quer esconder. Com seu celular, cada leitor pode nos ajudar a expressar as lutas contra os ataques do regime golpista em seu local de trabalho ou estudo, fazendo chegar à nossa redação artigos, crônicas, comentários, vídeos (para [email protected]), para que construamos em comum esta força anticapitalista de combate à direita e ao golpismo, de maneira independente do PT.

É um fato que, ganhe quem ganhe as eleições, os crescentes elementos de intervenção militar na política para respaldar um regime golpista tutelado pelo poder judiciário vieram para ficar. Já em abril, quando o STF iria decidir sobre eventual habeas corpus a favor da liberdade de Lula durante o julgamento na terceira instância, a cúpula militar saiu a público a ameaçar contra uma eventual sentença favorável ao ex-presidente. Na última semana, novamente, quando o STF iria decidir sobre novos recursos em favor do petista preso, a representação oficial do Alto Comando, representada pelo General Villas Boas, saiu novamente a “pressionar” contra Lula, ao mesmo tempo em que lançou dúvidas sobre a legitimidade de um próximo governo.

A existência de Bolsonaro, os crescentes elementos de intervenção militar na política, a alta votação que as pesquisas projetam ao PT, os princípios de violência política com o ataque à caravana de Lula e o atentado a Bolsonaro, somado às lutas internas do PT – tudo isso no contexto de 25 milhões de desempregados e de uma economia que não decola – mostram um panorama que, para além da conjuntura eleitoral, augura forte luta de classes.

Se a representação da direita aparece “renovada” com o rosto da extrema direita (trata-se de uma novidade política no país uma extrema direita com mais de 20% dos votos), por outro lado o reformismo do PT obteve certa “revitalização senil” (dizemos “senil” porque já não há nenhuma condição econômica, nacional ou internacional, para implementar as escassas reformas que o lulismo fez na década de 2000). Um eventual governo Haddad seria uma versão piorada do “Dilma 2”, chocando-se mais ou menos rapidamente com as ilusões alimentadas durante a campanha eleitoral.

O caráter senil que já se desenha nesta revitalização do PT é o fundamento do por quê é preciso preparar, teórica e praticamente, uma esquerda anticapitalista e revolucionária, para quando as massas avancem em sua experiência com o PT.

Nós do MRT que impulsionamos o Esquerda Diário, ao mesmo tempo em que denunciamos o veto bonapartista do judiciário que impediu a população de escolher votar em Lula, não apoiamos o voto no PT, nem em qualquer de suas candidaturas, e criticamos duramente sua estratégia de conciliação de classes que abriu o caminho ao golpe institucional.

Por isso, para enfrentar verdadeiramente o golpismo, a extrema-direita e a ingerência dos militares na política defendemos lutar para impor uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana com constituintes eleitos pelo povo para debater a fundo todos os problemas do país, em que possamos lutar pelo não pagamento da dívida pública, pela eleição e revogabilidade de todos os juízes, a estatização sob controle dos trabalhadores de todas as empresas mergulhadas em corrupção, e a anulação de todas as reformas.

Mais que nunca é necessário o fortalecimento de uma esquerda que aposta na luta de classes dos trabalhadores, das mulheres e da juventude, com um programa de independência de classe dos trabalhadores que supere a conciliação petista.

 
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