Com um acúmulo de alta em 5,32% nas refinarias da Petrobrás, em setembro o preço desde o início tem ano tem um aumento de 32,9%. Ontem quinta (13) a refinaria já havia promovido alta de 1%, depois de uma semana sem reajustes, mas os aumentos seguiram diante de tanta instabilidade, e interesses econômicos a partir das elevações das cotações internacionais, e da desvalorização cambial.

O alto preço nas refinarias pressiona o aumento das bombas, que já haviam subido 1,77% na última semana, chegando a R$4,525 o litro, conforme informação da NAP( Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis).

O mercado tem expectativas de que a alta se mantenha, pois as cotações internacionais tem sido pressionadas pela chegada do Furação Florence aos EUA, além do câmbio que tem oscilado muito de acordo com a conjuntura eleitoral.

A Petrobrás anunciou uma mudança na quinta feira (6) em sua política de preços para segurar reajustes por até 15 dias, em casos de pressão altista provocada por fatores externos, como desastres naturais ou desvalorização cambial acentuada.

Em muitos lugares do país já é possível encontrar gasolina a R$5,00 o litro. Como parte da medida adotada pela diretoria da Petrobrás desde 2016, os ajustes dos preços acontecem, conforme a variação do dólar, ou seja, diariamente.

Desta forma, impõem que que os trabalhadores paguem pela ganância e pelo imenso desejo de privatização do governo. Pois como parte desse jogo os aumentos seguem para que a qualquer momento a Petrobrás seja entregue nas mãos de grandes empresários, como saída para a queda dos preços.

Por esse motivo que lutamos por uma Petrobrás 100% estatal sob comando dos trabalhadores e operários, a fim de atender as demandas da classe trabalhadora, rompendo com o imperialismo e capitalismo que diariamente nos atacam a fim de manter seus grandes lucros.