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Das redes às ruas: A força das mulheres em rechaço à Bolsonaro!
Cristina Santos
Recife | @crisantosss

Um grupo de facebook criado a pouco mais de duas semanas sobre com o lema “mulheres unidas contra Bolsonaro” passou a chamar a atenção desde esta terça-feira (11) devido à grande adesão que veem tomando.

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Pesquisam mostram que pelo menos 49% das eleitoras jamais votariam no Bolsonaro, o que fez inclusive candidatos que jamais moveram uma palha pelo direito das mulheres como Marina Silva, que sempre se colocou contra o direito elementar das mulheres decidirem sobre seus corpos tendo o direito ao aborto; e Alckmin, que no governo do PSDB em São Paulo ataca a mais de 22 anos uma das categorias mais femininas da classe trabalhadora como são as professoras estaduais, a fazerem demagogia com as questões de gênero, querendo de forma oportunista conquistar os votos das mulheres que estão se postando firmemente contra o machista e misógino Bolsonaro.

Nos últimos dois dias, o grupo de mulheres, organizado de forma espontânea nas redes, veem mostrando que a gana das mulheres é de ir por mais e colocarem nas ruas seu repúdio contra o reacionário Bolsonaro.

Já estão sendo chamados atos de rua em São Paulo e Rio de Janeiro. Existe um grupo de mulheres do Rio Grande do Sul com o mesmo perfil do grupo, mas por hora não há evento publicado.

Os atos em São Paulo e Rio de Janeiro acontecerão na mesma data. A Concentração em São Paulo está sendo chamada as 15hrs no Largo da Batata (próximo à estação Faria Lima da linha amarela do Metrô); no Rio de Janeiro a concentração está sendo chamada na Cinelândia as 17hrs. Em Natal está sendo convocado uma Plenária dia 15/09, e o ato no dia 29 na praça cívica as 16hrs.

Nós do Esquerda Diário, do Grupo de Mulheres Pão e Rosas e do Movimento Revolucionário de Trabalhadores participaremos dos atos pois acreditamos que as mulheres podem ser a ponta de lança que coloque em movimento os demais setores que também estão sendo atacados, não somente pelas posições reacionárias de Bolsonaro contra mulheres, negras e negros, pessoas LGBTs e indígenas, mas principalmente por que o reacionarismo de Bolsonaro também é parte do golpismo que quer impedir o povo de votar em quem quiser, portador da defesa da reforma da previdência e da reforma trabalhista, da repressão aos trabalhadores que lutam por seus direitos e do ódio à Esquerda.

As mulheres representam hoje mais da metade da mão de obra assalariada mundial. São donas de um poder imparável que se se coloca em movimento, é capaz de se colocar a frente de um movimento real, junto à classe trabalhadora, que possa enfrentar o golpismo, o autoritarismo judiciário que está nestas eleições sequestrando o voto de milhões de brasileiras e brasileiros e fortalecer a perspectiva de construção de uma força que possa superar o PT por esquerda.

 
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