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ALCKMIN
Alckmin ataca "ideologia de gênero" nas escolas, flertando com eleitorado de Bolsonaro
Guilherme de Almeida Soares
São Paulo
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Em uma tentativa clara de flertar com os setores mais reacionários que votam em Jair Bolsonaro, Geraldo Alckmin em sabatina do UOL, Folha de São Paulo e SBT disse que a ’’ideologia de gênero’’ é assunto que deve ser discutido entre a família, não na escola. De acordo com as suas palavras ’’Em princípio, eu acho que a questão de idelogia de gênero é a familia quem deve cuidar. Agora, a biologia precisa ser dada em aula’’.

Na entrevista ele continua abordando esta questão ’’ Você precisa explicar, até para prevenir a gravidez indesejada. Não é entrar em questão de gênero, né?, gay, não é gay. Nada disso. É preciso que precisa ter’’. Alckmin também se poscionou contra a descriminalização do aborto, menos em casos de feto anencefálico, risco de morte para a mãe e estupro.

Ao dizer que a questão de ’’ideologia de gênero’’ tem que ser discutida na família, Geraldo Alckmin flerta com as familias conservadoras e diz que elas ’’devem cuidar da educação do seu filho’’, o tucano deixa que estas familias continuem a reproduzir o preconceito que existe na sociedade e não dá mínimas condições para que inúmeros individuos possam ter uma vida dignamente.

As escolas devem abordar questões relacionadas a sexualidade e de gênero, pois além de ser a realidade de milhares de jovens que estão na escola, o Brasil é um dos países que mais mata homossexuais do mundo. Isso por si só, torna esta questão um assunto público na nossa sociedade e não privado, como quer colocar o candidato tucano a presidência Geraldo Alckmin.

Geraldo Alckmin ao dizer que esta é uma questão particular e não de assunto público, o tucano sinaliza que a situação de milhares de pessoas no Brasil não vai mudar. E Geraldo Alckmin faz isso de caso pensado, pois reproduzir o preconceito em relação a estes setores é fundamental para que os grandes empresários possam legitimar o uso de mão de obra barata e precária e consequentemente enriquecer ainda mais.

É preciso ser milhares de vozes anti-capitalistas nestas eleições para combater o preconceito contra estes setores que são um dos mais oprimidos no país. Combater a homofobia, a transfobia é se chocar contra o conservadorismo e reacionarismo que expressa com o candidato reacionário Jair Bolsonaro, mas também no tucano Geraldo Alckmin e em outros candidatos que concorrem estas eleições.

 
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