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GOVERNO TEMER
Teto de gastos faz decair os investimentos também em infraestrutura
Redação

Nos últimos dois anos, os investimentos em infraestrutura no Brasil caíram em cerca de R$ 40 bilhões. Esse valor seria suficiente para a construção de 4 linhas de metrô. É um efeito direto do teto de gastos aplicado para garantir o pagamento da fraudulenta dívida pública.

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A infraestrutura decresceu entre 2016 e 2018, de 36,2% do valor do PIB caiu para 35,6%, isso porque deterioração das instalações avança mais rápido do que os investimentos. O Brasil investe cerca de 1,7% do PIB anual em melhorias na infraestrutura, um percentual baixíssimo em comparação com outros países. Isso é cerca de 25 vezes menos do que é gasto com a dívida pública para pagar banqueiros. É um efeito direto da lei de teto de gastos que congela todos os investimentos por 20 anos.

As estradas permanecem em péssimas condições, os trânsitos nas cidades ultracongestionados, os metrôs e linhas de ônibus lotados, cerca de metade dos brasileiros não têm saneamento básico e milhões ainda não tem acesso a internet banda larga. São essas as consequências da submissão ao imperialismo: os trabalhadores enfrentam uma “selva” todos os dias, ao passo que os capitalistas mantêm a tecnologia exclusivamente a serviço de seus lucros bilionários.

Vimos recentemente com o corte no CAPES e a precarização que incendiou o Museu Nacional que educação e ciência estão sendo liquidadas para pagar a fraudulenta dívida pública que só aumenta. Foi para isso que os golpistas assumiram o poder: descarregar a crise capitalista nas costas dos trabalhadores de forma mais intensa que o PT vinha fazendo.

A dívida pública, que consome quase metade dos recursos do país por ano e nos mantêm refém da sede de lucro dos banqueiros internacionais, é a prioridade para qualquer governo capitalista. Somente com o não pagamento dessa fraude pode garantir saúde, educação e infraestrutura decente para os trabalhadores.

Nessas eleições manipuladas, desde direita mais dura, passando por PDT e PT e chegando ao PSOL, todos os programas se comprometem com o pagamento da dívida. Somente uma esquerda que aposte na organização dos trabalhadores para enfrentar os capitalistas e a extrema-direita pode apresentar uma saída.

Nós do MRT defendemos o fim do pagamento da dívida pública e a estatização sob controle dos trabalhadores dos principais recursos e setores da economia para que sejam os capitalistas que paguem pela crise.

Colocamos nossas candidaturas anticapitalistas a serviço desse projeto.

 
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