Durante entrevista à rádio Jovem Pan nesta segunda-feira (10), o general Hamilton Mourão (PRTB), vice-candidato na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), escancarou seu racismo e afirmou que não vê a existência de preconceito no Brasil.
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Durante entrevista à rádio Jovem Pan nesta segunda-feira (10), o general Hamilton Mourão (PRTB), vice-candidato na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), escancarou seu racismo e afirmou que não vê a existência de preconceito no Brasil. Conhecido por defender torturadores da ditadura militar como o Coronel Brilhante Ustra, ele disse esse absurdo diante de dados que mostram a maior incidência de homicídios entre negros e pobres no país.
Mourão na sua primeira agenda como candidato no início de agosto já tinha dado declarações absurdas destilando racismo, quando afirmou, por exemplo, que o Brasil herdou "indolência" do índio e "malandragem" do africano. Agora, ele iguala os homicídios no país como se eles não tivessem nenhum caráter de classe ou de raça: "A verdade é a seguinte. Para mim, homicídio é homicídio. Não interessa se é homem negro, branco, pardo, amarelo ou mulher. Se é um homossexual ou não. É um homicídio. É um crime que tem que ser investigado".
Junto a Bolsonaro, Mourão segue a campanha propagando ódio contra negros, mulheres e LGBT’s. Defensores da diatura militar, os dois reacionários que apoiam a tortura querem atacar juntos ainda mais os trabalhadores e a população.
Junto a vários outros candidatos e partidos como PDT, PSDB e MDB, Bolsonaro e Mourão são grandes defensores da intervenção federal que está deixando como saldo inúmeras mortes da população negra e pobre do Rio de Janeiro, como Marielle Franco e Marcos Vinícius. Os setores do golpismo e da extrema direita que escancaram cada vez mais seu caráter racista têm as mãos sujas de sangue por cada morte de negros, mulheres e LGBT’s no país.
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