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ALCKMIN RESOLVE NA BALA
Alckmin diz que "não se resolve na bala", mas comanda PM que mais mata proporcionalmente
Marcello Pablito
Trabalhador da USP e membro da Secretaria de Negras, Negros e Combate ao Racismo do Sintusp.
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Geraldo Alckmin é de um cinismo deslavado. Para tentar competir eleitoralmente com Bolsonaro, sua campanha fez um vídeo dizendo que "não é na bala que se resolve" todos os problemas sociais. Veja abaixo:

Segundo o 11º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2016 a polícia de SP foi o estado brasileiro com maior proporção de assassinatos cometidos por policiais em relação ao total de mortes: foram 17,4% em comparação a uma média nacional de 6,9%. No total, 856 pessoas foram mortas pela polícia no estado em 2016. Em 2017, a proporção de mortes causadas por policiais no estado continuou no topo, subindo para 19,5%, ou seja um a cada cinco assassinatos são cometidos por policiais. Foram 940 em 2017, ficando atrás apenas do RJ.

Além disso, a PM de SP, sob comando de Alckmin, reprimiu greves de professores, manifestações de trabalhadores e estudantes da USP que lutavam não apenas em defesa da educação mas contra o desmonte do Hospital Universitário (veja vídeo abaixo), reprimiu brutalmente os moradores do Pinheirinho em São José dos Campos deixando milhares de famílias sem casa, as ocupações dos secundaristas em escolas contra a reforma do Ensino Médio e a PEC do teto dos gastos. Ou seja, diferente do que diz em sua propaganda demagógica, o governo de Alckmin considera que todas as questões sociais se resolvem com balas, balas de borracha, spray de pimenta, gás lacrimogêneo, bombas de "efeito moral". Ele está à frente de uma das polícias mais racistas e assassinas do mundo, batendo recordes que até um Bolsonaro teria que se esforçar para superar.

Repressão da polícia de Alckmin que prendeu trabalhadores e estudantes, além de ferir dezenas durante protesto contra corte de verbas para Hospital Universitário e toda a USP.

Além disso, é o maior defensor nessas eleições da continuidade da agenda de ataques de Temer, com reformas como a da previdência que aumentariam a miséria, a desigualdade social e, portanto, a violência social e a repressão policial. Alckmin é um candidato da repressão e da bala, não nos enganemos.

Veja também: 13 razões para NÃO votar em Geraldo Alckmin e seu projeto de continuidade de Temer

 
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