Imagem: Jorge William / Agência O Globo
Como forma de ganhar seu apoio e escancarando a demagogia de seu discurso em relação a defesa do meio-ambiente, Marina defendeu com unhas e dentes que o setor que mais contribuiu para a economia do país foi o agronegócio, o mesmo que se utiliza de trabalho escravo e que envenena a população diariamente para manter seus lucros.
Marina se referiu ainda a “uma profunda crise” social e política pela qual estamos passando no país, mas a atribuiu a “erros políticos”, esquecendo de todo o cenário de crise econômica internacional pela qual passamos, que os capitalistas querem a todo custo que nós paguemos, Marina incluída.
A candidata, cheia de elogios aos latifundiários que dominam o país, chegou ao auge da contradição quando defendeu o MDB, partido de Temer e um dos principais precursores do golpe institucional, por sua grande “contribuição ajudando a reconstruir a democracia”, mostrando que não se posiciona contra o avanço reacionário do poder judiciário que hoje escolhe o candidato em que a população pode ou não votar de maneira totalmente arbitrária.
Ela elogiou também o PT, pela transferência de renda e PSDB, pelo plano real, e ponderou que esses partidos "substituíram um projeto de País por um projeto de poder", e continuou "eu vou entrar e só quero ficar quatro anos. Vou fazer uma reforma política para acabar com a reeleição”. O que ela não especifica é qual reforma política, e como governará nessa democracia degradada sem se adaptar as negociatas com o "centrão".
Para completar a candidata ainda colocou que: “Estamos em um país em que é possível combinar desenvolvimento com preservação da natureza”, apenas se acabarmos com os grandes latifundiários do agronegócio que avançam sob o meio ambiente em função de aumentar seus lucros.
|