Imagem: Congresso em Foco
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) negou de forma liminar o pedido do PT para que as emissoras passem a incluir em seus telejornais notícias sobre a agenda de campanha da coligação “O Povo Feliz de Novo”, dos partidos PT, PCdoB e Pros. A decisão foi tomada pelo ministro Sérgio Silveira Banhos.
Em sua decisão, o ministro entendeu que "não há elementos suficientes que provem, até o momento, haver falta de tratamento isonômico aos candidatos à Presidência da República". Um cinismo próprio ao autoritarismo judiciário, que digita cada detalhe dessas eleições manipuladas.
Banhos estabeleceu prazo de 2 dias para que as emissoras apresentem suas defesas e 1 dia para que o Ministério Público Eleitoral possa se manifestar.
O PT entregou ao TSE no dia 23/8 a petição para que os veículos de televisão Rede Globo, SBT, TV Bandeirantes, Record TV e RedeTV! incluíssem em sua programação informações sobre a campanha de Lula.
É cada vez mais flagrante o autoritarismo do Estado nesse processo eleitoral, cujos arbítrios de distintas instâncias do Judiciário estão ignorando até mesmo a ONU para tentar impedir a candidatura de Lula, impedindo-o de receber visitas, ameaçando cassar seu tempo de TV.
Marcello Pablito, trabalhador do restaurante universitário da USP e candidato a deputado estadual pelo MRT em SP, disse que "É um absurdo autoritário cada uma das medidas desse judiciário golpista e privilegiado impedir que o povo possa votar em quem quiser, vetando a candidatura de Lula. Não apoiamos o voto em qualquer das candidaturas do PT; batalhamos por superar a tragédia da conciliação de classes petista com um projeto de independência de classes dos trabalhadores. Mas defendemos incondicionalmente o direito de Lula se candidatar, intransigentes na defesa do direito do povo votar em quem quiser. Somos socialistas e enquanto tais denunciamos as leis que implicam mais restrições antidemocráticas. Defendemos incondicionalmente a primazia da soberania popular e exigimos a derrubada de toda a lei que restrinja esse direito."
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