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Golpista Doria é alvo de processo trabalhista por demissão ilegal e não pagar direitos
Mariana Duarte
Estudante | Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo

O ex-prefeito João Dória e atual candidato a governador do estado de São Paulo foi acusado por Josefa dos Santos, uma das trabalhadoras que trabalhava em sua enorme mansão na cidade de São Paulo, de descumprir uma série de leis trabalhistas durante o período em que ela foi sua funcionária.

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Josefa dos Santos trabalhou por doze anos na casa do ex-prefeito, e segundo o processo, foi demitida durante o período de afastamento médico, que prevê a suspensão do contrato trabalhista.

O afastamento se deu por complicações médicas fruto de uma intensa e exaustiva jornada de trabalho na mansão de Dória. Segundo Josefa, as tarefas que tinha que realizar diariamente eram “humanamente impossíveis de serem realizadas dentro do horário entabulado entre as partes” e por conta disso sempre acabava estendendo sua jornada de trabalho, saindo mais tarde do que o acordado.

Tudo isso se intensificou com a chegada de uma série de outras peças e tecidos utilizados por Dória fora de sua residência, como guardanapos de seu jatinho, toalhas e cortinas de sua casa em Campos de Jordão e demais utensílios de seu escritório.

Com o aumento da quantidade de trabalho, Josefa solicitou um assistente que pudesse auxiliar nas inúmeras tarefas das quais era responsável, mas o pedido foi negado por Dória. Frente ao aumento da jornada e da quantidade de trabalho, a trabalhadora passou a ter dores constantes no braço esquerdo, e por volta de fevereiro teve um prolapso na bexiga, um deslizamento da posição do órgão, o que a levou a ter que passar por uma cirurgia e permanecer afastada do trabalho o tempo que fosse necessário.

Foi nesse período de recuperação que o ex-prefeito demitiu a funcionária, num ato de completa injustiça frente a mais de uma década de serviços prestados.

Em consequência de tais ações, Josefa reclama no processo contra o ex-prefeito, o pagamento de horas extras não pagas e uma indenização moral por haver sido demitida nessas condições.

O candidato a governador, em mais um episódio absurdo, mostra novamente quais são seus objetivos para governar o estado. Seus interesses são antagônicos aos dos trabalhadores. João Dória não passa de um empresário que nada mais quer saber além de seus lucros, descumprindo inclusive leis trabalhistas básicas para a manutenção da dignidade de qualquer ser humano.

 
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