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ELEIÇÃO/TUTELA JUDICIÁRIO
Rosa weber, voto crucial para prisão arbitrária de Lula, assume o TSE
Daniel Andrade

Uma posse no TSE com direito a um show de declarações de Rosa Weber e Raquel Dodge em defesa da arbitrariedade judicial e da tutela nestas eleições.

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A ministra do STF Rosa Weber assumiu hoje a presidência do TSE. A mesma ministra deu o voto decisivo para que fosse realizada a prisão arbitrária de Lula em abril ao negar o habeas corpus. Formulou um esdruxulo voto para seguir a maioria que só se formou graças a seu voto. Suas posições favoráveis a continuidade do golpe institucional agora terão assento na mais alta corte eleitoral.

A nova presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, disse na noite desta terça-feira, 14, que a Corte "cumprirá a sua missão com firmeza". Uma missão que hoje se traduz em retirar das urnas o líder das pesquisas e impedir que a população vote como decidir para ajudar a "escolher com o dedo" quem será o Presidente da República para conduzir ataques superiores ao que o PT já fazia quando era governo.

O Esquerda Diário, e o Movimento Revolucionário de Trabalhadores que o impulsiona, é contrário à prisão arbitrária de Lula, e defende incondicionalmente o direito da população votar como decidir, ao mesmo tempo em que não apoiamos o voto em Lula ou qualquer candidato do PT.

Na solenidade de posse, a ministra golpista afirmou "Tanto mais sólida a nossa democracia, quanto maiores os esforços no sentido da estabilidade, da segurança, da lisura e da transparência do processo eleitoral, com respeito às regras estabelecidas", disse Rosa.

Como bem se sabe o judiciário, de sua mais alta corte, o STF, passando pelo Ministério Público e os juízes como Bretas e Moro são conhecidos por emendar, torcer, entortar as leis para usá-las conforme a utilidade política para dar continuidade ao golpe institucional.

À frente da Corte Eleitoral, Weber presidirá o julgamento sobre registro da candidatura de Lula, e terá as mãos uma série de outras leis arbitrárias relativas a "fake news" para intervir nas eleições. Seu vice-presidente na corte eleitoral, Barroso, estridente membro da ala "Lava Jato" do judiciário já fez uma chantagem pública sobre usar estas leis para questionar o resultado eleitoral caso este não agrade e ele alegue que seja influenciado por "fake news" como noticiamos em 21 de junho.

Para a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, também porta-voz da prisão arbitrária de Lula, e que segundo declaração do diretor-geral da PF incentivou a descumprir a lei para que mantivesse Lula preso, declarou que a posse de Weber é um fato "marcante na história da República brasileira". Completando sem poupar elogios ao golpismo "suas decisões transmitem segurança jurídica, aplicam a lei de forma coerente". Raquel Dodge ainda incentivou a que os ritmos do golpismo do judiciário sejam céleres afirmando que a justiça eleitoral defina o quanto antes quem são os "reais concorrentes" no pleito.

Em mais um recado que quer rasgar os procedimentos legais para garantir a arbitrariedade, Raquel Dodge disse que "Recursos protelatórios também não podem ter efeito suspensivo com o propósito de influenciar no resultado das eleições, sobretudo quando temos um calendário eleitoral tão curto", disse a procuradora, que destacou que o Ministério Público Eleitoral tem se preparado para atuar de "forma célere e efetiva" nas eleições de 2018.

Os recursos são protelatórios ou direito constitucional? Como se trata de inventar leis para garantir a continuidade do golpe, o que lhe desagradar é "protelatório".

com informações da Agência Estado

 
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