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João Amoêdo e seu patrimônio de R$425 milhões representam a velha política liberal
Fabrício Barros

O candidato à presidência do país João Amoêdo, do NOVO, declarou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que possui R$425 milhões em patrimônio particular. Mais da metade desse valor está em aplicações de renda fixa. Outra parte está entre apartamentos, terrenos, salas comerciais, casa e até em uma embarcação avaliada em R$4,1 milhões

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João Amoêdo tem se apresentado em seus discursos, palestras e debates como "liberal" e defende as privatizações e a "diminuição do Estado em áreas em que ele não deveria estar". Como já dissemos nessa matéria, João Amoêdo quer se apresentar por "fora da política tradicional" sendo que sempre esteve por trás e por dentro da mesma, atuando na presidência do Unibanco desde 2004 até sua fusão com o grupo Itaú em 2008, período em que os bancos bateram recordes de lucros, no governo Lula (PT).

Outros candidatos do partido NOVO também declararam seus bens. Marcelo Trindade, candidato a governador do Rio de Janeiro, possui R$82 milhões em patrimônios, como casa, apartamentos, veículos e investimentos. Mateus Bandeira, candidato a governador do Rio Grande do Sul, é ex-banqueiro do Banrisul e declarou que possui R$26 milhões em patrimônio. Outro milionário do NOVO é Romeu Zema, que dirige o Grupo Zema, atuante em diversos setores comerciais, desde moda à automóveis e autopeças, cujo grupo fatura anualmente R$3 bilhões.

João Amoêdo e seu partido, que não tem nada de novo, são a expressão clara e nítida daquilo que, em meados do século XIX, Karl Marx já dizia no Manifesto do Partido Comunista sobre o "Governo do Estado Moderno não é senão um comitê para gerir os negócios em comum de toda a burguesia". O NOVO quer ser novo sem romper com o velho. Com a velha e caquética maneira de se fazer política: governar para os ricos, subordinando o orçamento da nação à fraudulenta, ilegítima e ilegal dívida pública.

Os trabalhadores precisam de um governo que aponte um programa totalmente oposto pelo vértice. Precisam defender o fim dos privilégios, o fim do aumento abusivo dos salários de juízes, que todo juiz e político ganhe o mesmo que uma professora, que todo caso de corrupção seja levado a juri popular, para garantir que os bens de corruptos e corruptores sejam expropriados em benefício da maioria da população que são os trabalhadores, e que todas as empresas envolvidas em casos de corrupção sejam estatizadas e colocadas sob controle operário e popular. Somente um governo que deixe de pagar imediatamente a dívida pública, um verdadeiro roubo dos recursos do país, pode apontar para uma saída favorável aos trabalhadores.

 
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