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ELEIÇÕES 2018
General Mourão, defensor da intervenção militar, oficializa candidatura como vice de Bolsonaro
Redação

Finalmente Bolsonaro finalizou sua caçada pelo vice: hoje, oficializou a chapa com o General Hamilton Mourão, um entusiasta da intervenção militar, queridinho dos setores racistas e da maçonaria, e defensor de um dos maiores torturadores da ditadura no Brasil, Coronel Brilhante Ustra.

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Foto: Fábio Motta / Estadão conteúdo

Hoje (5), Jair Bolsonaro anunciou sua escolha de vice para as eleições presidenciais de 2018: General Hamilton Mourão. O anuncio ocorreu em um clube da Zona Norte de São Paulo, onde o general foi recebido com glórias por uma bateria de escola de samba e um homem vestido de Capitão América.

Ano passado, General Hamilton Mourão saiu em defesa da intervenção militar como forma de solucionar a instabilidade do regime em uma palestra organizada pela maçonaria. Na época, General Mourão afirmou que sua análise sobre uma "possível saída brusca" para a instabilidade do regime e das sucessivas tentativas vãs do judiciário, tinha respaldo em outros militares do alto escalão.

Defensor da tortura na ditadura, Mourão autorizou em 2015 homenagem ao Coronel Brilhante Ustra , primeiro militar reconhecido como torturador pela Justiça brasileira e acusado por mais de 300 crimes. Este mesmo coronel, que foi responsável por torturar a ex-presidente Dilma Rousseff entre outros presos políticos, foi exaltado por Bolsonaro durante a votação do golpe institucional.

Discurso de Bolsonaro durante a votação do golpe: o sim pelo golpe em homenagem a Brilhante Ustra.

Mourão faz questão de afirmar que defende a tortura e todos os instrumentos da ditadura militar, reivindicando ser um "eterno integrante da inteligência", se referindo ao Serviço Nacional de Informações (SNI), serviço de investigação braço da repressão militar, para investigar, localizar e prender opositores, criado após o golpe de 64 e extinto em 1990.

Depois de muita busca, Jair Bolsonaro finalmente encontra a figura ideal que transmite a verdadeira política reacionária, de ataque aos trabalhadores e setores oprimidos e conservadora que Bolsonaro levará em sua campanha presidencial. Preocupado com ter apenas 8 segundos na televisão, a chapa irá buscar em apoiadores para suprimir a falta de estrutura do partido. Uma chapa composta e apoiada pelo o que há de mais reacionário e atrasado na escória da direita pró-ditadura: os irmãos Flávio e Eduardo Bolsonaro, Alexandre Frota e movimento Direita São Paulo.

 
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