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RACISMO RELIGIOSO
Orixás são quebrados em centro de candomblé no Rio de Janeiro
Redação

Na manhã do último sábado, 28, Mãe Tânia de Oya foi informada que seu centro de candomblé, localizado no bairro Fonseca em Niterói, teve quase todas as imagens destruídas a única poupada foi Iemanjá.

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Mãe Tânia de Oya disse que há aproximadamente 20 anos mantem a casa religiosa, nunca tinha recebido ameaças e que os vizinhos frequentam.

O subsecretário da Coordenadoria de Defesa dos Direitos Difusos e Enfrentamento à Intolerância Religiosa de Niterói (Codir), Gilmar Hughes, afirma que acompanhou a abertura do BO (boletim de ocorrência) do caso e entrou em contato com o Centro de Promoção da Liberdade Religiosa do estado (Ceplir) para prestar apoio à vítima. Hughes lembrou que, desde 2011, Candomblé e Umbanda são patrimônios cultuais e imateriais de Niterói.

No Estado do Rio de Janeiro foi constatado um aumento de 56% no numero de casos de intolerância/racismo religioso em relação aos primeiros 3 meses do ano passado. Nessa época,traficantes evangelizados se incumbiram de atacar templos religiosos de matriz africana.

Os casos de intolerância religiosa com as religiões de raízes africanas é uma das muitas formas que podemos observar o racismo em nosso país. A constituição declara o país laico, com livre exercício de todas as religiões, mas não é isso que vemos onde até presidenciáveis esbravejam contra as regiões africanas, como é o exemplo de Bolsonaro.

O estado do Rio também é responsável por esses ataques e por criminalizar as expressões da cultura afro-brasileira, pois não pratica o estado laico e acoberta os crimes de racismo religioso enquanto a bancada religiosa lucra milhões com as isenções de impostos de suas igrejas.

 
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