O rapaz estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Santos e havia passado por três cirurgias na cabeça.
O hospital confirmou a morte por meio de nota: "O paciente permaneceu em coma e, mesmo sem sedação, não demonstrou nenhuma resposta neurológica, vindo a falecer no início da noite."
A agressão ocorreu durante a madrugada do dia 7 de julho no Baccará Bar & Grill, que fica na Rua Oswaldo Cochrane, no bairro do Embaré. De acordo com testemunhas, após questionar o valor de R$ 15 em sua comanda, o estudante foi arrastado para a área externa do bar e agredido por ao menos seis seguranças do estabelecimento, até desmaiar.
Imagens registradas por câmeras do bar mostram o espancamento. O jovem cursava o quarto ano de Engenharia Elétrica da Universidade Santa Cecília (Unisanta). Após perícia no Instituto Médico Legal (IML) de Santos, o corpo será velado e sepultado no Memorial Necrópole Ecumênica, no bairro do Marapé.
Esses seguranças geralmente são treinados com métodos usados pela própria polícia, até mesmo por ex-policiais, instituição que uso recorrente da violência, torturas e assassinatos, autorizados pelo Estado, em especial contra a juventude.
Seus espaços de socialização ou mesmo de convívio, como nas favelas (vide a intervenção federal, que banha os morros de sangue negro e trabalhador), estão sempre sob vigília e repressão pelas forças de segurança do Estado, mas também privadas.
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