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PRIVATIZAÇÃO ELETROBRÁS
Deputados jogam custos de distribuidoras da Eletrobras na conta de luz para privatizá-las
Mariana Duarte
Estudante | Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo

No último dia 3 de julho foi votada na câmara dos deputados o projeto de lei que autoriza a privatização de uma série de distribuidoras de energia elétrica da Eletrobrás. Agora os deputados golpistas querem entregar as distribuidoras às empresas a preço de banana, enquanto fazem a população pagar mais caro.

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Na semana passada, os parlamentares da câmara dos deputados aprovaram uma emenda que impõe a transferência de um reajuste no preço do gás fornecido pela Petrobrás às termoelétricas na época da crise de energia em 2002 para os consumidores de energia de todo o país. Foi um gasto de cerca de 2,1 bilhão por ano que agora será pago através das contas de luz da população. Além disso, a emenda também prevê a transferência dos gastos com os chamados “gatos” de energia para os consumidores.

A privatização das distribuidoras da Eletrobrás, abre espaço para que o Estado aprove uma emenda que protege os lucros exorbitantes das empresas compradoras em detrimento do aumento da conta de luz de todos os brasileiros.

Um serviço que deveria ser garantido para todos, mas que se torna cada vez mais caro, nas mãos de grandes empresas que visam o lucro, tende a apenas aumentar de custo para a população, que sofre com o aumento dos gastos.

A emenda garante que esse “benefício”, facilite ainda mais a venda das distribuidoras, possibilitando até mesmo que as mais “afetadas” com os “gatos”, EletroAcre e Ceron sejam leiloadas a preço de banana enquanto os custos com os gatos, que no limite se tratam de formas que a população utiliza para driblar os preços exorbitantes de energia, desde de 2009 sejam jogados diretamente para as contas de luz da população.

A única maneira de garantir que paguemos preços justos no consumo de energia elétrica é através da estatização total da Eletrobrás e suas distribuidoras, para que esse consumo não esteja condicionado ao lucro das grandes empresas compradoras, e para garantir que não hajam problemas de corrupção em sua gestão, que seja gerida pelos trabalhadores que a fazem funcionar todos os dias.

 
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