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OFENSIVA IMPERIALISTA
Depois da Embraer, imperialismo adquire Braskem da Odebrecht
Redação
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A petroquímica está entre as 10 maiores empresas privadas do país, e controla um setor importante da produção de nafta (insumo derivado do petróleo usado em especial na indústria plástica).

Nesse momento, a Odebrecht, que detêm 38,3% das ações da empresa está negociando a entrega de sua parte (ou quase toda ela) para a holandesa LyondellBasell. Alegres com a possibilidade de aquisição barata de mais um setor forte da produção nacional, imperialistas aquecem as ações da empresa na bolsa, que ontem se valorizaram em 6,58%.

A negociação acompanha a ofensiva imperialista sobre a produção nacional observada com o acordo entreguista da Embraer, que cedeu 80% da empresa e toda a produção de aviões comerciais ao capital americano, com aval direto do governo golpista de Temer. No caso da Braskem, a Petrobras (detentora de 36,1% da empresa), controlada pelo braço direito de Temer Ivan Monteiro, é quem permitiu esse tipo de acordo submisso.

A venda, além de gerar uma nova dependência nacional em torno desse insumo tão importante para a produção de inúmeros itens plásticos, fortalece a criação de um monopólio petroquímico internacional. A fragilidade da burguesia nacional é latente nesse tipo de negociação, que está disposta a permitir maior submissão nacional em troca de maiores lucros. Da parte da Odebrecht, esse processo também é resultado da ofensiva da Lava-Jato sob a empresa, o que mostra o caráter pró-imperialista dessa operação e do Judiciário brasileiro.

 
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