As duas áreas ocupadas são a zona sul, principalmente, e a zona norte, tendo como principais comunidades afetadas, a do Pavão-Pavãozinho, Cantagalo, Babilônia e Chapéu Mangueira, na Zona Sul do Rio e o complexo do Lins na zona norte.
Já foram feitos relatórios que indicam o aumento do número de chacinas e tiroteios após a instalação do exército na cidade, mostrando que a violência só aumentou desde o início da intervenção. Segundo os moradores os helicópteros do exército rondam a região desde as 3h30 da manhã, e as 7hs foram ouvidos tiroteios no Pavão-Pavãozinho.
As ações dos militares nas favelas e periferias do Rio de Janeiro, incluem a revista abusiva dos moradores e a retirada de barricadas, contando com o apoio repressivo da polícia militar.
Já são bilhões gastos com a intervenção na cidade carioca, utilizados para financiar essas operações cotidianas que em nada diminuem o índice de violência, muito pelo contrário, tem como saldo o assassinato de dezenas de jovens, majoritariamente negros, em suas próprias casas.
Recentemente vimos repercutir o assassinato de Marcos Vinicius, que apesar de ter sido fruto de uma ação da polícia civil, é um reflexo da intensa repressão e violência estatal promovida pelo Estado a nível federal e municipal no Rio.
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