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ELEIÇÕES 2018
Bolsonaro e empresários bilionários se reúnem para preparar plano de ataques
Mariana Duarte
Estudante | Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo

Na última terça-feira (3) o pré candidato da extrema direita Jair Bolsonaro, conhecido por suas posições absurdas e ultra reacionárias, se reuniu com uma série de empresários brasileiros como forma de tentar convencer o alto escalão da burguesia nacional, de seu projeto econômico para o governo.

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Se apoiando em seu conselheiro econômico, Paulo Guedes, sócio da empresa nacional de investimentos em ações privadas, Bolsonaro colocou com todas as letras para os empresários presentes na reunião, que não entendia o suficiente de economia para ser presidente, mas sabia que dentre todos os presentes era o único que possui a “condição de chegar lá”.

Quem chamou a reunião com o presidenciável, foi um dos maiores acionistas da rede Carrefour, que no final do ano passado realizou uma série de demissões de funcionários que se mobilizaram contra a aplicação da Reforma Trabalhista.

Durante o encontro, Bolsonaro deixou claro que estaria disposto a fazer as reformas “necessárias” para “descomplicar o ambiente de negócios do país”, o que significa fazer de tudo para que sejam os trabalhadores que paguem pela crise que esses empresários criaram.

O candidato também colocou com bastante segurança seu plano para segurança pública nacional, que dentre diversas medidas, envolve maior policiamento e repressão a juventude e aos trabalhadores.

É importante colocar que dentre os presentes na reunião estavam: Candido Bracher, presidente do Itaú Unibanco, David Feffer, presidente do conselho de administração da Suzano, José Roberto Ermírio de Moraes, membro do conselho do grupo Votorantim, Pedro Wongtschowski, presidente do conselho do Grupo Ultra, e Marcelo Martins, vice-presidente da Cosan. Das empresas citadas, duas fazem parte do grupo de bancos detentores da ilegítima dívida pública brasileira, que hoje é negociada por apenas 12 instituições financeiras nacionais e internacionais que em apenas um ano lucram cerca de 1 trilhão de reais dos cofres públicos.

O esquerda diário vem realizando uma forte campanha contra o pagamento dessa dívida ilegal, que apesar de já ter sido paga uma série de vezes só aumenta e garante que os grandes bancos sigam lucrando em detrimento dos investimentos do Estado nas reais necessidades da população.

Não surpreende que Bolsonaro se comprometa fielmente a fazer com que os trabalhadores sigam pagando por uma dívida que não é deles. Todas as suas medidas, desde o compromisso com as reformas, ao aumento do nível de repressão estatal, além de suas concepções absolutamente racistas, machistas e lgbtfóbicas que o transformam no candidato mais odioso, são contra a classe trabalhadora, que terá de sofrer com as consequências, caso eleito, de um presidente que reivindica torturadores.

 
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