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SAÚDE
Falência da saúde no Brasil: após 20 anos, volta o risco da poliomielite em 312 cidades
Redação

O Ministério da Saúde admite haver alto risco de retorno da poliomielite em 312 cidades brasileiras. Em pleno ano de 2018, século XXI, doenças como estas ainda não são evitadas ou controladas, mostrando a completa falência da saúde pública no país.

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*Falência da saúde no Brasil: após 20 anos, volta o risco da poliomielite em 312 cidades*

_O Ministério da Saúde admite haver alto risco de retorno da poliomielite em 312 cidades brasileiras. Em pleno ano de 2018, século XXI, doenças como estas ainda não são evitadas ou controladas, mostrando a completa falência da saúde pública no país._

O Ministério da Saúde admite haver alto risco de retorno da poliomielite em 312 cidades brasileiras. Dessas, 44 são do estado de São Paulo. A situação mais grave está na Bahia, com 15% dos municípios que realizaram a imunização em menos de 50% das crianças, seguido do Maranhão, com 14,29% dos municípios. O alerta foi feito nesta quinta-feira, 28, em uma reunião com secretários estaduais e municipais de saúde.

A poliomielite é uma doença infecciosa viral aguda transmitida de pessoa a pessoa. No Brasil, supostamente a doença estava erradicada há mais de 20 anos, com o último caso registrado em 1990.

Este quadro é absurdo e preocupante. É um exemplo claro de que o governo simplesmente secundarizou completamente a saúde no Brasil. Um governo que tivesse como um dos pilares de suas preocupações a saúde pública não poderia chegar a níveis extremos de descaso com a vacinação, como mostram os dados divulgados pelo Ministério da Saúde.

A recomendação é de que a cobertura vacinal contra pólio seja superior a 95%. E quem deve garantir que essa cobertura seja feita é o governo federal, os governos dos estados e as prefeituras.

Em pleno ano de 2018, século XXI, doenças como estas ainda não são evitadas ou controladas, fazendo com que a a população mais uma vez pague caro (e com a própria saúde) pelo precário serviço de saúde pública no país e pela falta de saneamento básico. Problemas básicos e milenares ainda continuam a matar gente pobre e carente, no Brasil e em todo o mundo, como a fome, as enchentes, as doenças cujas soluções já foram descobertas há muito tempo, mas se chocam de frente os lucros da poderosa indústria farmacêutica e, por isso, não podem ser úteis a poupar vidas.

É revoltante que metade dos brasileiros ainda hoje vivam em condições sanitárias precárias, expostos não só a polio mas à hepatite A, e muitas outras doenças transmitidas por água e alimentos contaminados.

Isso é reflexo de uma medicina que não está a serviço do povo pobre e dos trabalhadores e que coloca seu lucro a frente da prevenção. Esta é a sociedade que privilegia o lucro em detrimento da saúde e da vida da maioria esmagadora da população. Este é o famoso "capitalismo que deu certo".

 
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