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PELO NÃO PAGAMENTO DA DÍVIDA PÚBLICA
Divida pública continua subindo: mais ataques aos trabalhadores à vista
Marcella Campos

Segundo o Banco Central a dívida líquida subiu para 51,3% do PIB - Produto Interno Bruto - no mês de maio, passando de R$ 3,417 trilhões.

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Imagem: Reuters

O Banco Central divulgou nesta sexta-feira, 29, os novos números da fraudulenta dívida pública. Os números divulgados são muito inferiores ao montante real, já que considera somente o valor liquido e não o bruto, descontando uma grande parcela da dívida, que hoje é de R$5,5 trilhões.

O que chama atenção nos dados e notícias é a preocupação do governo e da burguesia com a subida da dívida pública, que para nada significa uma preocupação real com o orçamento brasileiro e os investimentos em saúde e educação.

Não está no horizonte do governo e dos capitalistas estrangeiros e nacionais o não pagamento dessa dívida fraudulenta, a preocupação é em como seguir descarregando nas costas dos trabalhadores o pagamento desse verdadeiro roubo legalizado do dinheiro público, a serviço dos países imperialistas, que segue crescendo ano após ano.

Uma série de medidas são implementadas neste sentido, como é, por exemplo, a Lei de Responsabilidade Fiscal, que diminui radicalmente os gastos do governo em saúde e educação para reservar uma fatia gigantesca do orçamento para o pagamento da dívida pública. São ataques e medidas que todos os governos implementaram para garantir o pagamento da dívida, como foi nos anos de governo do PT, e se que se aprofundou com o golpe institucional a serviço do imperialismo.

Reforma Trabalhista, a Lei do Teto dos Gastos e a terceirização irrestrita, são alguns dos ataques aos direitos dos trabalhadores, adotados pelo governo para que a dívida siga sendo paga tranquilamente, garantindo os interesses imperialistas e do capital financeiro e descarregando nas costas do povo a divida ilegitima.

Outro grande ataque a serviço do imperialismo foi a venda, por uma módica quantia de R$3 bilhões, de grande parte das bacias de Pré-sal, para os monopólios estrangeiros, deixando de arrecadar e abrindo mão de 14 bilhões de barris de petróleo, equivalente a US$ 1 trilhão.

Segue em vista da burguesia pela via de grande parte dos presidenciáveis a Reforma da Previdência e outros ajustes e ataques contra a população, que garanta que a dívida pública siga sendo garantida, mesmo com alta.

Para combater e impedir os ataques é necessário uma enorme mobilização dos trabalhadores e população em geral, com independência de classe, que questione profundamente esse roubo escancarado do dinheiro público, e que passe aos verdadeiros responsáveis, os capitalistas, a tarefa de pagarem pela crise, uma crise que não é nossa.

Nós do Esquerda Diário e Movimento Revolucionário de trabalhadores, junto ao Movimento Nossa Classe, estamos levando em cada local de trabalho e estudo a campanha pelo NÃO PAGAMENTO DA DÍVIDA PÚBLICA, que você pode acompanhar também em uma série de artigos e vídeos publicados aqui

 
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