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"Não existe racismo" diz Bolsonaro depois de xingar quilombolas
Débora Torres

Em mais uma demonstração de racismo, Bolsonaro destila sua intolerância no mesmo dia em que a procuradora-geral da República defendeu o recebimento de denúncia contra o pré-candidato

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Em mais uma de suas afirmações lunáticas, Jair Bolsonaro disse que aqui no Brasil o racismo não existe. No mesmo dia em que Raquel Dodge, Procuradora-geral da República defendeu o recebimento da denúncia no Supremo Tribunal federal (STF) contra o pré candidato por racismo contra quilombolas, indígenas, refugiados, mulheres e LGBTs.

A denúncia se refere às barbaridades ditas por Bolsonaro em uma palestra no Clube Hebraica do Rio de Janeiro, em abril do ano passado. Em menos de uma hora de fala, o deputado usou "expressões de cunho discriminatório, incitando o ódio e atingindo diretamente vários grupos sociais".

Ele disse : "Quem é o índio? Ele não tem dinheiro. Não fala a nossa língua. Como ele consegue grandes espaços de terra? A esquerda os mantém em grandes espaços como se fossem animais em um zoológico. Isso vai mudar". Afirmou ainda que a demarcação de terras indígenas deve ser direcionada para a mineração.

Dessa vez, Bolsonaro estava em Fortaleza em visita e discursou para seus apoiadores, dentre eles Heitor Freire, presidente estadual do PSL. Dentre as diversas pérolas, Jair Bolsonaro afirmou: "Aqui no Brasil não existe isso de racismo, tanto é que meu sogro é Paulo Negão e quando eu vi a filha dele não queria saber quem era o pai dela".

O deputado também destilou sua intolerância ao programa Mais Médicos, do Governo Federal, afirmando que Cuba exportou ao Brasil guerrilheiros "fantasiados de médicos".

 
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