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Trabalhadores ferroviários franceses em greve apoiaram a luta pelo direito ao aborto na Argentina
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Durante a reunião interestadual de segunda-feira, os trabalhadores da ferrovia expressaram sua solidariedade à luta pelo direito ao aborto na Argentina. Eles usavam lenços verdes, um símbolo da luta pelo aborto.

Na segunda-feira, 18 de junho, por iniciativa de vários grevistas, foi realizada uma reunião em Paris Norte. Pensado como um quadro de auto-organização desenvolvido pelos trabalhadores em luta e fora das diretrizes das federações sindicais, o espaço permite pensar e discutir a greve, suas modalidades e outras demandas de forma democrática. Esta foi uma oportunidade para os trabalhadores ferroviários presentes mostrarem seu apoio à luta em andamento na Argentina pelo direito ao aborto legal, seguro e gratuito.

Diante da aprovação na Câmara dos Deputados em 13 de junho por uma margem estreita, a proposta agora deve passar pelo Senado. Os trabalhadores ferroviários da reunião interestadual do Norte de Paris decidiram, nesse contexto de auto-organização, apoiar a reivindicação das mulheres de decidir sobre seus corpos, armadas com seus lenços verde, símbolo da luta pelo aborto.

Os trabalhadores ferroviários em greve consideraram importante demonstrar seu apoio a outras lutas em curso, mesmo quando afetam outros setores da sociedade. Como Anasse explica no vídeo, essa demonstração de apoio é uma oportunidade de "falar um pouco sobre feminismo, falar sobre solidariedade, atravessar fronteiras" e combater o corporativismo, que é um risco em qualquer luta, especialmente quando é longa e complexa, como a que eles fazem contra o pacto ferroviário.

Além das demandas específicas deste setor, os trabalhadores ferroviários demonstram seu entusiasmo frente às lutas ofensivas dos trabalhadores em todo o mundo para obter novos direitos e fortalecer suas conquistas.

Como lembra Anasse, é graças à greve que essa solidariedade é possível. Sem ter consciência de sua própria força como trabalhador para lutar contra os ataques de seu chefe, é impossível sentir solidariedade com outros setores oprimidos e explorados, especialmente quando se trata de uma escala internacional.

Tradução: Douglas Silva

 
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