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FERROVIAS
Indústria ferroviária diminui por falta de investimentos
Úrsula Noronha

Os trabalhos de manutenção e sinalização previstos não representam financeiramente o que seria a construção de novos carros. A produção de cargas diminuiu significativamente: há três anos foram produzidos 4700 vagões, esse ano a previsão é de 2900, mas, segundo Abate, pode cair para 2200, expressando uma queda de mais da metade.

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O presidente da Abfer (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária), Vicente Abate, afirmou que não existe previsão de compras no segmento de passageiros para 2019 e prevê desemprego.

Existem algumas encomendas no Rio de Janeiro e exportações em curso, mas não tem nenhum contrato em vista. Os trabalhos de manutenção e sinalização previstos não representam financeiramente o que seria a construção de novos carros. A produção de cargas diminuiu significativamente: há três anos foram produzidos 4700 vagões, esse ano a previsão é de 2900, mas, segundo Abate, pode cair para 2200, expressando uma queda de mais da metade.

A falta de investimentos nesse setor gera uma imensa precarização. A situação dos trens é de total descaso. Com poucas linhas, a CPTM vive superlotada e chega a causar verdadeiros transtornos que já resultaram em mortes, como no caso de passageiro que caiu na via do trem por ter sido empurrado pela multidão. Essa situação caótica é gerada pois os governos investiram mais em estradas e rodovias do que na indústria ferroviária para enriquecer as empresas de automóveis e valorizar a produção dos combustíveis.

Mesmo o transporte por rodovias ser muito mais lento e perigoso, é nele em que há maior investimento, pois os governos e os empresários não estão interessados em garantir transporte adequado para a população, nem melhores condições de trabalho. Seus interesses são vender mais e mais carros e incentivar o bilionário mercado dos combustíveis.

Enquanto não investem nas ferrovias e corta verbas da saúde e da educação por conta da crise, os governos garantem o lucro de grandes empresas e alimenta o imperialismo querendo rifar os nossos recursos do Pré-Sal, por exemplo.
A forma de garantir mais investimentos para todas as necessidades da população e assim garantir inclusive que ela tenha acesso ao melhor sistema de transporte ferroviário, mais seguro e eficiente, é essencial que os recursos advindos do Pré-Sal sejam destinados aos serviços básicos dentro do país, e esta medida deve estar ao lado da medida de não mais pagar esta fraudulenta, ilegal e ilegítima dívida pública.

 
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