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USP
USP: PT, PSOL e PCB são contra repúdio ao aumento do teto salarial da burocracia
Victoria Santello
Aline Souza

Em assembleia dos estudantes da USP, PSOL (RUA, Juntos e Afronte), PT que está no DCE (Balaio, Levante Popular da Juventude e UJS) e PCB são contra moção de repúdio contra o aumento do teto salarial da burocracia universitária.

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Além dos parlamentares do PT e PSOL votarem na ALESP pelo aumento de quase 9 mil no teto salarial do funcionalismo, que vai privilegiar apenas cerca de mil professores burocratas na USP, no movimento estudantil o DCE do PT, Balaio, UJS e Levante Popular da Juventude, PSOL (RUA, Juntos e Afronte) e PCB votaram na assembleia geral dos estudantes contra o repúdio dos estudantes a essa medida.

Esta semana foi votado na ALESP, com voto favorável do PT e do PSOL, o aumento do teto salarial do funcionalismo público em R$9 mil reais. Mas aí a pergunta que fica é: quais funcionários públicos ganham tanto pra ter um aumento do teto desse tamanho? O alto escalão da burocracia nas universidades, os professores, não aqueles que tão na sala de aula, mas os diretores de unidade, os burocratas que tão no conselho universitário que votam terceirização de diversos setores da universidade porque eles mesmo são donos das empresas que vão prestar esse serviço terceirizado para a USP, por exemplo.

Aqueles que votaram o teto de gastos pra USP, congelando contratação de funcionários por 5 anos, aqueles que fecham as creches, cortam bolsas e dizem que a universidade não deve ser assistencialista e que o gasto com a folha de pagamento já é muito alto mas ganham R$21 mil, agora vão passar a ganhar R$30 mil. Esse aumento vai apenas para cerca de mil funcionários de alto escalão da USP, Enquanto, pra os trabalhadores que recebem no ou próximo ao piso, o reajuste será de 1,5%. O reajuste de quase 9 mil vai significar um gasto maior pra universidade do que o 1,5% para dos 20 mil funcionários e professores da USP.

Agora, além de passar isso na Assembleia Legislativa, o PT (Balaio e Levante Popular da Juventude) e o PSOL (Juntos, Afronte e Rua) junto com o PCB votaram na assembleia geral da USP que o movimento estudantil fosse CONTRA REPUDIAR esse absurdo que é um aumento do teto para essa burocracia privilegiada.

Essas correntes são contra que a gente se mostre indignado com esse absurdo? Acham que está bem que essa casta burocrática avance nos seus privilégios enquanto tem estudante voltando pra casa porque não conseguiu vaga no crusp e não vai ter como estudar em São Paulo? Enquanto trabalhadores terão míseros R$32 de reajuste. Porque na prática é isso, tiram de nós para continuarem nadando em privilégios.

Como querem falar na defesa de permanência e apoio aos trabalhadores quando não repudiam essa medida que vai tirar dinheiro do estado, não para os estudantes que necessitam permanecer, nem para os trabalhadores que amargam anos de arrocho salarial, mas para uma corja de burocratas com interesses completamente contrapostos aos nossos?

Nós da Juventude Faísca repudiamos duramente mais esse ataque à universidade para garantir os privilégios da burocracia universitária enquanto os estudantes que entram não podem permanecer na USP. Estamos ao lado dos trabalhadores na defesa de suas condições de trabalho e contra o arrocho salarial, não apenas nas palavras, mas nos colocando em uma luta conjunta em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade.

 
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