Como forma de avançar no boicote a reeleição de Maduro na Venezuela, e fortalecer a entrada do FMI e de mais submissão política ao imperialismo norte-americano, EUA defende retirada da Venezuela do OEA, além de sanções econômicas ao país.
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Os EUA apresentaram nesta semana um pedido de suspensão da Venezuela da Organização dos Estados Americanos (OEA), junto com um pedido por sanções economicas ao pais governado por Maduro. o governo golpista de Temer, e os governos da Argentina, Peru, Chile, Canadá e México, estão apoiando o pedido dos estadounidenses.
A retirada da Venezuela de sua cadeira na assembleia-geral da OEA é a continuação da política dos EUA para o país, após não reconhecer a eleição de Nicolás Maduro em maio deste ano, que busca enfraquecer e isolar o governo em uma tentativa de buscar o melhor acordo para garantir as diretrizes do FMI para a profunda crise econômica do país, e assim garantir a obediente submissão à politica imperialista norte-americana. Política essa apoiada pelos governos neoliberais da América do Sul. É bem verdade que as eleições deste ano tiveram uma altíssima abstenção eleitoral, e elegeu um governo envolto em uma crise, sem ter conseguido seu objetivo de ser eleito com uma porcentagem mais importante de votos, e com a pior quantidade de abstenções eleitorais desde a primeira eleição de Hugo Chávez, em 1998. Um governo que para conseguir governar tende a aumentar suas medidas bonapartistas reacionárias, apoiadas nas Forças Armadas.
A Liga de Trabalhadores por el Socialismo, seção da Fração Trotskysta - QI na Venezuela, organização irmã do MRT soltou uma declaração logo após as eleições, colocando que: “Nada de novo na Venezuela podemos esperar da reeleição de Maduro, mais do mesmo, é o que propõe o chavismo, em meio a uma crise catastrófica que tem conduzido o seu projeto de falso “socialismo do século XX”, com empresários e transnacionais associadas, sobre a base do velho capitalismo dependente e rentista do petróleo”. Assim também como sustentamos que não podemos nos ligar “Nem com a direita e o imperialismo, que chamam por não reconhecer as eleições para debilitar e isolar o máximo possível o governo de Maduro, e assim forçar uma negociação com as Forças Armadas ou qualquer outro esquema de ”transição” que se subordine aos ditados de submissão do FMI e do capital financeiro com saída a crise, e para impor a Venezuela um governo abertamente obediente as diretrizes do imperialismo”.
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