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PRIVATIZAÇÃO
O MBL e a sua mentira da privatização como solução da crise dos combustíveis
Redação

Entre os diversos setores da burguesia em disputa na crise do preço dos combustíveis o discurso da privatização é consenso, e propagandeada por grupos como MBL. E no fim quem paga pela crise são os trabalhadores.

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Desde segunda-feira, dia 28, o MBL vem adotando o discurso de que a crise dos combustíveis deveria ter sido resolvida através de maiores privatizações da Petrobras e que isso significaria uma empresa mais eficiente, sem corrupção e com preços mais baratos, em embate com o governo golpista de Temer que já vem avançando nas privatizações com a proposta de venda de 4 refinarias e 12 terminais apresentada por Pedro Parente, presidente da Petrobrás.

A privatização, pratica que já fazia o PT , consiste em vender por preços irrisórios o direito ao lucro com exploração e comercio do petróleo brasileiro para as empresas imperialistas e também as ações no mercado financeiro pros rentistas internacionais.
A privatização da Companhia Vale do Rio Doce nos anos FHC desembocou na política ambiental criminosa da Samarco, uma de suas subsidárias, com a tragédia Mariana , devido ao dejeso de lucrar cada vez mais explorando a classe trabalhadora e acabando com o meio ambiente.

O MBL, que apoia Dória e o discurso da austeridade de “menos Estado, menos impostos”, tenta fazer parecer que através de uma saída capitalista não seriamos nós a pagar, sendo que deixar o preço do barril de petróleo variar conforme o preço do dólar no mercado internacional seria literalmente aumentar os preços dos combustiveis, já que o real se encontra desvalorizado hoje frente o preço do dólar. Ou seja pagariamos mais caro pelo litro do combustivel, que até o fim do processo estaria mais encarecido.

O setor do agronegócio, que vem dirigindo o movimento dos caminhoneiros em grande parte, não vê problema em privatizar a empresa, desde que o subsídio estatal seja mantido e o preço apenas do diesel abaixe com um maior repasse das verbas do Estado que deveriam ser destinadas para saúde e educação, Temer com seus esquemas de corrupção lucraria pra si e sua base parlamentar com a venda pra alguma empresa que em pouco tempo recuperaria o valor pago na compra que é sempre muito baixo.

Todas as políticas, mesmo que por caminhos diferentes, desembocam na submissão ainda maior do país ao imperialismo, e tenta disputar pra si uma parcela desses lucros o mais alta possível.

A corrupção é realmente um problema, mas pra ela damos uma saída anti-imperialista e de independência de classe pros trabalhadores . A greve dos petroleiros que se iniciou no dia de hoje deve em primeiro lugar se delimitar desse movimento patronal de caminhoneiros. Devemos exigir da CUT e as outras centrais sindicais que nacionalizem essa paralisação pela diminuição do preço dos combustíveis pra toda população e nenhum subsídio pro lucro dos patrões, lutando contra as privatizações por uma Petrobrás 100% estatal sob gestão dos próprios petroleiros e controle de toda a população, combatendo assim a corrupção dos governos do PT e do governo golpista, fazendo com que se ligue com as demais lutas por educação, contra a reforma trabalhista e contra o autoritarismo judiciário.

 
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