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GREVE DOS PETROLEIROS
Petroleiros em greve são reprimidos em Canoas
Gi Maria

Na manhã desta quarta-feira, dia 30, dando início à greve de petroleiros que a direção sindical já vinha adiando, uma vez que ela foi aprovada dia 11 de maio, petroleiros de Canoas fizeram uma manifestação em frente à Refinaria Alberto Pasqualini (Refap).

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Por volta das 7h30min, os manifestantes começaram a ser reprimidos com bombas de gás lacrimogêneo pela Brigada Militar, que disse apenas estar “liberando a BR-116”.

A greve teve início às 0h desta quarta-feira, pedindo a redução de todos os combustíveis, contra a privatização da Petrobras e pela retirada de Pedro Parente da presidência da empresa.

É importante notar como essa greve vai de encontro com a mobilização patronal dos caminhoneiros, que pediam pela redução do Diesel, aplicando subsídios para que a população pagasse pela diferença por meio de mais impostos.

Na sexta-feira, em meio a mobilização patronal que pressionava Temer pela direita, o presidente aprovou a Garantia da Lei e da Ordem, acionando os militares com o intuito de resolver o problema dos bloqueios, desde então, pouco se falou de repressão aberta aos manifestantes, fazendo parecer que eles foram acionados de forma pacífica.

No entanto, nas primeiras horas de uma greve com pautas diretamente operárias, procurando tirar das costas dos trabalhadores a submissão o governo ao imperialismo, já houve repressão aos grevistas petroleiros.

Além disso, o TST já se manifestou, declarando que a greve seria ilegal, e estipulado uma multa de 500 mil reais. Contraditoriamente, nada foi dito durante a greve patronal de caminhoneiros, que durou mais de uma semana, sendo que nos primeiros dias houve declarações de policiais em apoio à greve.

Isso é apenas um sintoma da discrepância entre as duas mobilizações, tendo pautas que têm por trás de si interesses completamente opostos. A Garantia da Lei e da Ordem de Temer, que durante a greve reacionária tinha um caráter meramente simbólico, serve agora como forma de reprimir diretamente uma greve legítima que surge dos trabalhadores.

A greve dos petroleiros deve continuar pela redução dos combustíveis e por uma PetroBrás 100% estatal, que se pare imediatamente a repressão contra uma greve que é sim legítima, pois o direito à greve é um direito duramente conquistado pela classe trabalhadora. Todo apoio aos petroleiros!

 
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