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GREVE DOS PETROLEIROS
Militares dizem que a greve dos petroleiros é um problema crítico
Victoria Santello
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Pela segunda vez, em menos de 6 meses, o governo golpista de Temer convoca as forças armadas para resolver problemas que seu governo débil com baixíssima popularidade não consegue resolver. Temer decretou a Garantia de Lei e Ordem (GLO) para remover o bloqueio dos caminhoneiros na refinaria do Rio de Janeiro nesta sexta (25) e para confiscar e dirigir caminhões para garantir o abastecimento de combustíveis para os caminhões e carros do exército, até o dia 04/06.

Coincidentemente (ou não), a greve de 72h dos petroleiros está sendo chamada para esta quarta-feira (30) e hoje já começaram algumas mobilizações. As principais revindicações dos petroleiros são a redução dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha; a manutenção de empregos e retomada da produção interna de combustíveis; o fim da importação de derivados de petróleo e contra a privatização da empresa, em especial de quatro usinas que serão entregues a inciativa privada. Em declaração, os militares disseram que "surgiu um problema crítico: a greve de 72 horas dos petroleiros, nesta quarta-feira".

Ao contrário do que os caminhoneiros pedem como solução para o país, o aumento da interferência dos militares na política nacional não beneficia de maneira nenhuma os trabalhadores, muito menos aqueles que se mobilizam por seus direitos. O fortalecimentos dos militares tem como objetivo aumentar o aparato de espionagem, perseguição e repressão aos trabalhadores que lutam, ainda mais em um período como o que vivemos hoje de profunda crise política, econômica e social.

O governo golpista aciona os militares para garantir que suas medidas de ataques contra os trabalhadores sejam aprovadas, reprimindo os movimentos que se levantam contra. A intervenção militar não é uma alternativa para os trabalhadores, como pedem os caminhoneiros. Não solucionará o problema dos combustíveis nem a submissão do governo ao imperialismo que quer privatizar totalmente a Petrobras.

Somente a organização dos trabalhadores, desvinculado dos patrões, é capaz de barrar os ataques do governo golpista. É necessário a redução imediata dos combustíveis sem aumentar os impostos que a população paga e uma Petrobras 100% estatal, sob controle dos trabalhadores, colocando os interesses da população em primeiro lugar, oferecendo serviços baratos e desvinculado dos interesses de países imperialistas que querem roubar nossas riquezas. A CUT precisa sair do imobilismo e organizar imediatamente os trabalhadores contra os ataques e a submissão do governo ao imperialismo, de maneira independente dos patrões.

 
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