A principal demanda é um reajuste salarial de 12,6%, em resposta aos anos de arrocho impostos pela reitoria, por Alckmin (PSDB) e Marcio França (PSB). Mas também denunciam as condições de trabalho precárias, em especial no Hospital de Clínicas, onde a falta de funcionários está comprometendo o atendimento de pacientes e da população de Campinas.
Com a mesma realidade desde 2015, quando Alckmin e os reitores davam reajuste zero, esse ano o CONSU da Unicamp aprovou um reajuste de 3,5% somente para os professores e funcionários com salários do teto, ou seja, somente para o alto escalão da universidade. Por isso os funcionários exigem um aumento de 12,6%, correspondente às perdas de todos esses anos.
O Esquerda Diário, levando em conta que a luta dos trabalhadores da Unicamp é uma importante luta num cenário nacional de continuidade do golpe institucional e seus ataques à saúde e à educação, como a aprovação da PEC 55, se solidariza e se coloca em total disposição, junto com os estudantes da Faísca e as mulheres do Pão e Rosas, contra os ataques e o projeto de precarização e terceirizadora das reitorias, do CONSU e do governo de Alckmin e Márcio França.
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