O banco Caixa Econômica Federal vem adotando cortes no quadro de funcionário e fechamento de agências para aumentar ainda mais seus lucros, seguindo o modelo dos bancos privados. Em 2017, o lucro do banco foi de R$ 8,7 bilhões. Ainda assim a Caixa pretende fechar mais 100 agências ainda este ano.
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Mas os cortes não começaram agora. Segundo levantamento realizado por uma representante dos trabalhadores no conselho de administração do banco. Desde 2014 já foram cortados 15 mil funcionários e fechadas 30 agências. Além disto há pouco mais de duas semanas, a instituição lançou um programa para reduzir gastos e economizar R$ 2,5 bilhões.
A medida atinge todo tipo de despesas, como pagamento horas extras para funcionários, revisão de contratos de aluguel e prestação de serviços. As altas metas impostas para seus funcionários também aumentam a pressão e o assédio no trabalho Ao mesmo tempo o a Caixa também elevou juros, tarifas e só mais recentemente, reduziu taxas para empréstimos habitacionais, com atraso em relação à concorrência.
Ou seja, a Caixa, que tem como principais clientes os trabalhadores de baixa renda, vem seguindo o modelo de bancos privados, demitindo funcionários, aumentando o desemprego, precarizando os serviços de atendimento e buscando extrair mais lucros com seus serviços oferecidos para a população, ao mesmo tempo passa a oferecer um serviço menos atrativo, favorecendo os concorrentes privados.
Mas enquanto corta funcionários e fecha agência, a Caixa esta realizando um evento com custo superior a R$ 10 milhões. No evento, o banco irá anunciar que a meta para o lucro de 2018 será de R$ 9 bilhões e não mais R$ 7,3 bilhões, conforme fora projetado anteriormente.
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