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ODE À VIOLÊNCIA
Bolsonaro compara assassinatos autorizados por Geisel a “tapa no bumbum de filho”
Redação

Comentando a recente divulgação de um documento da CIA sobre as execuções sumárias autorizadas pelo próprio presidente Geisel, em 1974, Bolsonaro, pré-candidato pelo PSL, relativiza de forma abominável: “quem nunca deu tapa no bumbum do filho e depois se arrependeu? Acontece.”

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O arqui-reacionário, Jair Bolsonaro, não teve escrúpulos em defender que Geisel esteve certo em mandar matar expressamente opositores do regime ditatorial que sangrou o país em favor do imperialismo norte-americano.

Em entrevista à Rádio Super Notícia, comentou o documento escrito pelo diretor da CIA em 1974, William Colby, divulgado nessa quinta-feira: “O que pode ter acontecido com esse agente da CIA? Quantas vezes você não falou no canto? ‘Tem que matar mesmo, tem que bater’. Talvez o cara tenha ouvido uma conversa como essa, fez o relatório e mandou. Em seguida, citou matéria publicada na imprensa sobre mortes ocorridas de militantes políticos e militares durante a ditadura. O momento era outro. Ou a gente botava para quebrar, ou o Brasil estava perdido”.

Não é nada inédito que Bolsonaro, crápula até a medula, defenda os assassinos e torturadores sanguinários da ditadura, assim como conta fábulas heroicas sobre o período mais trágico economicamente e socialmente na história do nosso país, inclusive acreditando ter sido um período em que se tinha “democracia e liberdade”.

Mas nesta entrevista ele renovou os limites do absurdo sobre sua visão a respeito do massacre da ditadura, na mesma entrevista, quando declarou: “quem nunca deu tapa no bumbum do filho e depois se arrependeu? Acontece". Nada mais grotesco que esse presidenciável compare decisões políticas de governo de realizar execuções sumárias com “tapas na bunda”, o que mostra qual é a sua política para os trabalhadores e a juventude caso seja eleito. Repressão da forma mais inescrupulosa imaginável, tudo em interesse de destruir a aposentadoria, garantir com ajuda da polícia e do exército a implementação da reforma trabalhista, dentre outros interesses capitalistas mais cruéis.

 
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