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Dono da Dolly é preso por fraude fiscal em SP
Débora Torres

Dois helicópteros e um carro de luxo foram apreendidos pela Justiça, que considera o processo de demissões e recontratações de funcionários como medida da companhia para burlar o INSS

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Foto: Folhapress

Na manhã desta quinta-feira (10), o dono da empresa de refrigerantes Dolly, Laerte Codonho, foi preso pela polícia militar em sua casa na Granja Viana, em Cotia, na Grande São Paulo. O que as investigações apontam é fraude fiscal estruturada, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Até agora o valor estimado de desvio é de aproximadamente, R$ 4 bilhões. Estão no comando da operação o Gedec (grupo especial do Ministério Público paulista para combate à formação de cartel e lavagem de dinheiro), a Procuradoria-Geral do Estado e a Polícia Militar.

Laerte Codonho, teve a prisão temporária decretada e foi levado ao 77º Distrito Policial onde chegou segurando um papel com os seguintes dizeres: "Preso pela Coca-Cola".

Codonho alega que empresa investigada não lhe pertence e que sua prisão deriva de uma perseguição da Coca-Cola. Também foram presos e conduzidos ao DP o ex-contador da Dolly, Rogério Raucci, e o ex-gerente financeiro da empresa, César Requena Mazzi.

Em nota sobre o caso o Ministério Público de SP afirma: "Ressaltamos que há notícia de ações cautelares (...), no âmbito fiscal, a recuperação de ativos de bens do grupo econômico mencionado, responsável por débitos fiscais bilionários já constituídos”.

Segundo informações preliminares a Justiça considerou que a empresa se utilizou de mecanismos de demissão e recontratação de funcionários em outra companhia para fraudar o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Foram apreendidos dois helicópteros e quatro carros de luxo além de dinheiro em espécie em notas de real, dólar americano, euro e libra esterlina, na mansão de Codonho e o valor total não foi divulgado.

Tanto a advogada de defesa de Laerte Codonho quanto as defesas dos demais acusados não se manifestaram alegando não ter ainda acesso aos autos.

Em nota, a Dolly afirma que Laerte Codonho sempre colaborou com as autoridades, e tem certeza que provará sua inocência. A defesa recorrerá da decisão e confia na Justiça e caracteriza como injusta a prisão do empresário dono da marca.

 
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