Para o povo Palestino, o dia 15 de maio representa o início da Nakba (a catástrofe), o êxodo massivo imposto pelas forças armadas israelenses, a destruição de centenas de aldeias e os massacres de milhares de palestinos. O começo de uma ocupação colonial que continua até o dia de hoje, completando 70 anos.

Em dezembro de 1947 os palestinos formavam dois terços do total da população. O outro terço eram os colonos judeus, que em sua maioria tinham chegado depois de 1920. Do total da terra cultivada, a maior parte pertencia à população nativa e somente 5,8% estava nas mãos de colonos judeus. A maioria dos judeus tinha se assentado nas cidades, e existiam colônias judias isoladas no campo.

Ao terminar o ano de 1948, 85% dos palestinos que viviam na zona que o Estado de Israel ocupou se transformaram em refugiados. Segundo dados publicados pelo BADIL (Centro de Documentação para os Direitos de Residência e dos Refugiados), existiam em 2007 cerca de 7 milhões de refugiados e desalojados palestinos no mundo.

Em 2011 uma onda de processos revolucionários atravessou o mundo árabe, conhecido como "Primavera Árabe", mas não conquistou a solução deste e outros conflitos sanguinários protagonizados por grandes imperialismos na região. No encontro aberto intitulado "Palestina e Revolução: análise marxista dos 70 anos de ocupação", Simone, que também é editora da revista teórica Ideias de Esquerda, apresenta uma saída estratégica do ponto de vista do marxismo revolucionário.

Veja o convite de Simone Ishibashi:

A Casa Marx, espaço para debates políticos e culturais, e sua Livraria foram inauguradas no mês de Abril e estão abertos diariamente das 12h às 18h, e nas sextas-feiras com atividades abertas até as 21h. Curta a página do facebook da Casa Marx Livraria SP e fique atento à nossa programação!

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