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NOVO MASSACRE CONTRA PALESTINOS EM GAZA
Mais três palestinos mortos e mais de 300 feridos se somam à lista de crimes de Israel
Fernando Pardal
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Foto: Ibraheem Abu Mustafa - 27.abr.2018

Já são cinco semanas de protestos dos palestinos e milhares de feridos, com diversos mortos. Nas quatro primeiras semanas da repressão israelense se estima em 38 o número palestinos assassinados, e 2.100 feridos. Esse massacre ocorre contra os manifestantes que protestam contra o regime brutal imposto pelo Estado de Israel há décadas contra o povo palestino, desde a sua criação em 1948 por meio do exílio de centenas de milhares de palestinos e a tomada de suas terras.

Os ataques do exército nessa sexta, 27, ocorre logo após mais um pedido de autoridade da ONU para que não fosse usada força “excessiva” contra os manifestantes palestinos, que contra os tanques e armas do exército se defendem como podem, com paus e pedras.

As repetidas condenações da ONU que vem ocorrendo ao longo dessas semanas de massacre são palavras vazias, em especial frente à sua conivência ao longo de décadas com o regime de terror que se impõe ao povo palestino na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.

Enquanto a ONU, que tem suas mãos sujas de sangue do massacre promovido por Israel, nada faz, os palestinos seguem lutando: nessa sexta se reuniram aos milhares a poucas centenas de metros da fronteira em que Israel confina o povo esmagado em uma das maiores densidades populacionais do mundo, num território de onde não podem ir nem vir sem a permissão do regime militar a que Israel os submete. Ali, os palestinos atearam fogo a pneus e jogaram pedras.

Mais tarde, algumas dezenas de jovens se dirigiram à cerca que delimita a fronteira, e tentaram perfura-la com ganchos e alicates. O Exército abriu fogo contra os manifestantes. Mesmo assim, alguns palestinos chegaram a uma segunda cerca, localizada a cinquenta metros da primeira, que é eletrificada e delimita as fronteiras de 1949 (Israel nunca parou de invadir o território palestino e tomar cada vez mais terras).

O Exército afirma que esse grupo que chegou à segunda cerca tentou colocar fogo nela e atirou explosivos, pedras, bombas incendiárias. De forma bárbara, o Estado israelense utiliza isso como pretexto para justificar as mortes e mutilações feitas pelas armas de fogo de seus soldados. Cinicamente, afirmam que o massacre foi “de acordo com as regras de engajamento” que eles próprios estabelecem.

Repudiamos mais um dia de um longo massacre ao povo palestino e prestamos toda nossa solidariedade à sua luta pelo direito à sua terra e ao retorno de todos os refugiados expulsos.

 
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