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GREVES NA FRANÇA CONTRA MACRON
[VÍDEO] Ferroviários e estudantes franceses desafiam o ajuste de Macron
Redação
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Vídeo sobre as greves operárias e estudantis na França, realizado pela rede internacional de diários digitais, Esquerda Diário.

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Trabalhadores e estudantes desafiam os planos de ajuste do governo da França. Os ferroviários franceses começaram nesta sexta-feira o quinto dia de greve contra o plano do presidente Emmanuel Macron de privatização e eliminação do estatuto trabalhista, uma conquista histórica dos trabalhadores franceses. Junto aos ferroviários, os estudantes universitários ocuparam várias faculdades e realizaram assembléias massivas rechaçando o plano de seleção meritocrática que Macron quer impor para o ingresso à universidade.

A 50 anos do Maio Francês, trabalhadores e estudantes protagonizam a resistência diante dos planos de ajuste deste governo, que já implementou uma reforma denominada "XXL" pela magnitude das medidas. Macron apareceu na TV e procurou desacreditar as demandas dos ferroviários e justificar suas medidas de ajuste asegurando que vai ir até o fim. Também justificou um imposto sobre as pensões afirmando que os aposentados "vivem muito". Macron é visto cada vez mais como um presidente que governa "para os ricos" e que implementa políticas de direita.

Enquanto a luta contra suas reformas se fortalece, o governo tenta silenciá-las com repressão. Várias universidades, incluindo a Sorbonne, foram brutalmente despejadas pela polícia antidistúrbios. O governo achou que tinha vantagem e justificou o ataque aos ferroviários acusando-os de "ineficientes" e "privilegiados". Agora encontra-se na defensiva suas forças começam a se dividir. Não obstante, a estratégia das direções sindicais, de greves interrompidas, da tempo a Macron permitindo que retome a ofensiva.

Como dizem os ferroviários de Gare du Nord, a maior estação de trens da Europa: é agora ou nunca. É possível derrotar o Macron endurecendo a greve ao nível da raiva e determinação dos ferroviários e aprofundando a unidade entre trabalhadores e estudantes.

 
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