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MARIELLE
Tomar as ruas por Marielle: contra os golpistas e a intervenção federal
Carolina Cacau
Professora da Rede Estadual no RJ e do Nossa Classe
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No Rio o ato será 17hs nos Arcos da Lapa, e marchará par ao Estácio. Campanha dos 30 Dias de Justiça por Marielle e Anderson realiza ato unificado neste sábado, 14/04 às 16h no MASP. Somente com uma luta massiva vamos garantir justiça por Marielle, vamos ocupar as ruas em todo o país.

Marielle, presente! É o grito que precisamos fazer ecoar em todo o país, tomando as ruas exigindo justiça, com punição dos executores e mandantes desse crime bárbaro.

Neste sábado completam-se 30 dias do assassinato da vereadora do PSOL Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes. Marielle voltava para casa de uma roda de conversa sobre mulheres negras quando 4 dos 15 tiros disparados atingiram sua cabeça. Seu assassinato chocou o Brasil e o mundo, instigando manifestações em várias cidades e em alguns países, que pediam justiça para Marielle.

O assassinato de Marielle escancara a ferida aberta com o golpe institucional

Assassinaram Marielle, uma mulher negra e bisexual, porque ela denunciou a Polícia Militar, porque era contra a Intervenção Federal na cidade do Rio de Janeiro. haverá atos em algumas cidades do país. No Rio a manifestação vai começar nos Arcos da Lapa, às 17hs, e percorrer o caminho que Marielle fez naquela noite trágica, até o local do assassinato. Em São Paulo, será dia 14 às 16 horas no MASP. Não é possível obter justiça para Marielle sem a massificação da luta. É urgente ir para as ruas, contra a intervenção federal no Rio de Janeiro, sem nenhuma ilusão nas forças repressivas do Estado. O Estado não está interessado na solução do caso. Ao contrário, tem atrasado de todas as maneiras sua “investigação”.

Somente uma luta massiva vai garantir justiça por Marielle. É preciso seguir a luta nas ruas contra a intervenção federal no Rio de Janeiro e sem nenhuma ilusão nas forças repressivas exigir do Estado uma investigação independente, com os parlamentares do PSOL, organismos de direitos humanos, representantes dos sindicatos, intelectuais especialistas na crise social do Rio de Janeiro e outros setores que tenham legitimidade popular. Essa investigação independente tem que ter garantido por parte do Estado os recursos para trabalhar, acesso aos arquivos de investigação, contratação de peritos independentes, participar das produções de provas, entrevista com as testemunhas e ter acesso a todo o tipo de informação por parte do Estado. Sem isso, vão pesar os milhares de laços que tem a polícia e a justiça com este crime e vai primar a impunidade.

A luta por justiça no caso da Marielle precisa se ligar ao combate aos ataques em curso, como a prisão arbitrária de Lula, e pela reversão dos ataques econômicos e sociais que sofremos. É com esta perspectiva que o Quilombo Vermelho, Faísca, Pão e Rosas estarão no ato, que precisa ser parte de um plano de luta ativo e combativo que não dê trégua aos golpistas. O PSOL precisa cumprir um papel ativo em chamar mobilizações massivas que sejam capazes de dar exemplos e obrigar as grandes centrais sindicais e as direções do movimento de massas a se movimentarem.

Chamamos todas e todos a se incorporarem a nosso bloco no ato, que vai lutar por justiça por Marielle com a força da luta massiva nas ruas, por uma investigação independente e pelo fim da intervenção federal!

 
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